Declaração do Food Marketing Institute (FMI) dos Estados Unidos, informou que a rotulagem obrigatória do país de origem dos alimentos não está trazendo os benefícios prometidos pela lei. A medida não aumentou as vendas, porém os custos da indústria são até 10 vezes maior do que o estimado pelo USDA.
Declaração do Food Marketing Institute (FMI) dos Estados Unidos publicado na revista Drovers informou que a rotulagem obrigatória do país de origem dos alimentos – chamada de COOL (country of origin labeling) – para frutos do mar não está trazendo os benefícios prometidos pela lei. A medida não aumentou as vendas de frutos do mar dos EUA. Ao mesmo tempo, os custos da indústria de supermercados para cumprir com a lei são até 10 vezes maior do que o estimado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) quando lançou sua lei final de rotulagem de frutos do mar.
Aqueles que defendem a COOL estão pedindo ao Congresso que implemente a lei para outros produtos como frutas, carnes e amendoim até 30 de setembro de 2008. Esta medida seria extremamente imprudente considerando a experiência de dois anos e meio de rotulagem de frutos do mar de acordo com esta lei.
“A experiência da indústria ressalta a necessidade de substituir a lei por um programa flexível, conduzido pela indústria, que seria bem menos custoso e forneceria informações que realmente repercutem junto aos consumidores”., disse o presidente e diretor executivo do FMI, Tim Hammonds.
“Devido ao espaço limitado nos rótulos e ao tempo limitado dos consumidores ocupados para tomarem suas decisões, quando o Governo continuamente exige requerimentos para sinais e rótulos que geram grandes multas por não cumprimento, temos o equivalente em rotulagem da Lei de Gresham: a má informação tende a expulsar a boa informação.
A indústria de alimentos dos EUA propôs um modelo efetivo e flexível de rotulagem que comunicaria a mesma informação de maneiras que os consumidores realmente achariam úteis sem aumentar muito os custos.