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EUA: Estudo informa que não há riscos na carne bovina tratada com hormônio

Cientistas dos Estados Unidos ainda não descobriram nenhuma evidência ligada a produtos derivados de carne bovina oriunda de animais tratados com hormônios ao câncer em humanos, segundo informou o professor da Universidade do Estado de Ohio, Young Lin, na segunda-feira.

O Instituto Nacional do Câncer do país financiou um estudo de três anos para observar se o consumo de carnes tratadas com zeranol, um hormônio de crescimento usado pelas indústrias de carne bovina e de vitelo nos EUA, aumenta os riscos de desenvolvimento de câncer de mama em humanos.

“Nós não chegamos a nenhuma conclusão sobre o consumo. Os níveis de zeranol na carne bovina eram de 30 a 40 vezes menor do que as regulamentações do Food and Drug Administration (FDA)”. Lin disse que espera que o estudo seja concluído em dois anos.

A rede de notícias CBS Evening News disse que fará uma reportagem sobre este assunto. O estudo do Instituto Nacional do Câncer será um dos vários estudos mencionados, segundo uma porta-voz da CBS. “Nós não vamos informar nenhuma conclusão. Nós apresentamos os dois lados do assunto”.

O FDA é responsável por aprovar hormônios esferóides no rebanho bovino dos EUA. “Os consumidores não estão correndo riscos ao ingerirem alimentos de animais tratados com estes compostos porque a quantidade de hormônios utilizados é insignificante”, disse a agência.

Há mais de 12 anos, a União Européia (UE) proibiu as importações de carne bovina dos EUA oriunda de animais tratados com hormônios, citando pesquisas cientificas que alertam sobre os potenciais riscos à saúde humana.

Em 1999, a Organização Mundial do Comércio (OMC) deu aos EUA permissão para impor impostos punitivos anuais em retaliação pela perda no comércio de carne bovina.

Fonte: Reuters (por Randy Fabi), adaptado por Equipe BeefPoint

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