O preço do milho poderá chegar a US$ 6,50 por bushel até 2025, de acordo com um recente estudo do Departamento de Energia dos Estados Unidos. A proposta do Senado "25 por 25", se cumprida, poderá pressionar a produção de etanol de milho para até 25 bilhões de galões (94,63 bilhões de litros) até 2025, resultando em alta no preço do milho.
O preço do milho poderá chegar a US$ 6,50 por bushel até 2025, de acordo com um recente estudo do Departamento de Energia dos Estados Unidos. A proposta do Senado “25 por 25”, se cumprida, poderá pressionar a produção de etanol de milho para até 25 bilhões de galões (94,63 bilhões de litros) até 2025, resultando em alta no preço do milho.
De acordo com o proposto, o nível projetado de cerca de 25 bilhões de galões de etanol de milho produzido em 2025 significaria um aumento na demanda de milho dos EUA. A proposta do Senado também teria um impacto significante nos mercados de alimentos e rações, de acordo com o estudo, e levaria a uma redução, ou eliminação, das exportações de milho do país.
O estudo afirma que os impactos destes maiores preços do milho nos preços de outros alimentos ou rações – e no final das contas, no crescimento econômico dos EUA – são muito incertos, mas potencialmente maiores do que os impactos diretos do preço da energia sozinho.
O estudo também previu que a política “25 por 25” resultará em aumentos dramáticos no consumo de biocombustíveis e redução no consumo de combustíveis derivados de petróleo. Para se adequar aos requerimentos de combustível renovável padrão, usará quase quatro vezes a quantidade de combustível de fontes renováveis que é usada hoje.
O estudo foi conduzido a pedido do senador James Inhofe para análise da proposta “25 por 25” que combina um requerimento de que 25% eletricidade vendida sejam produzidas por fontes renováveis até 2025 com o requerimento de 25% das vendas de combustível líquido para veículos de transporte também sejam derivadas de fontes renováveis até 2025.
O estudo na íntegra pode ser acessado no link: http://www.eia.doe.gov/oiaf/servicerpt/eeim/index.html.
A reportagem é do Dairy Herd Management.