Até junho, as exportações de carne bovina nesse ano caíram 11% em volume, para 550.462 toneladas, enquanto o valor exportado aumentou 4%, para US$ 2,66 bilhões. O valor exportado em junho equivaleu a US$ 203,90 por cabeça de boi gordo abatido, com o valor por cabeça para o ano alcançando US$ 208,88. Isso é 8,5% a mais que na primeira metade do ano anterior.
Apesar de as exportações de carne bovina dos Estados Unidos em junho terem caído 15% em volume, ainda assim foram levemente maiores em valor que no ano anterior, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), compilados pela Federação de Exportação de Carnes do país (USMEF). As exportações de carne bovina em junho totalizaram 94.119 toneladas no valor de US$ 464,4 milhões. Esses resultados continuaram o padrão desse ano, com o volume de exportação menor do que no ano anterior, que foi recorde, mas com um aumento no valor exportado.
Até junho, as exportações de carne bovina nesse ano caíram 11% em volume, para 550.462 toneladas, enquanto o valor exportado aumentou 4%, para US$ 2,66 bilhões. O valor exportado em junho equivaleu a US$ 203,90 por cabeça de boi gordo abatido, com o valor por cabeça para o ano alcançando US$ 208,88. Isso é 8,5% a mais que na primeira metade do ano anterior.
O México continuou sendo o principal mercado de exportação para a carne bovina dos Estados Unidos na primeira metade do ano, mas caiu para o terceiro lugar (depois do Canadá e do Japão) em valor, totalizando 103.751 toneladas no valor de US$ 446 milhões.Esses totais representaram uma queda de 18% e de 6%, respectivamente, comparado com a primeira metade de 2011. Junho foi o mês mais lento do ano para as exportações de carne bovina ao México, refletindo uma taxa de câmbio desfavorável. De fato, o peso enfraqueceu mais de 14 pesos por dólar no final de maio e começo de junho, seu menor nível desde a crise econômica de 2008-2009.
A economia em crise e um excesso de oferta de carne bovina doméstica também desaceleraram as exportações de carne bovina à Coreia – não somente dos Estados Unidos, mas de todos os principais fornecedores. As exportações de carne bovina dos Estados Unidos à Coreia caíram 24% em volume (64.963 toneladas) na primeira metade do ano e 19% em valor (US$ 309,2 milhões). Apesar de não ter acontecido interrupções no comércio, os resultados na Coreia em junho também tiveram impacto do caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) registrado nos Estados Unidos em 24 de abril.
Em vários outros mercados, a carne bovina dos Estados Unidos obteve um aumento no valor exportado, apesar dos volumes menores. Esses incluíram o Japão, onde as exportações caíram 6% em volume (72.443 toneladas), mas aumentaram 14% em valor (US$ 476 milhões). Para o segundo mês consecutivo, as exportações ao Japão alcançaram a marca de US$ 100 milhões (US$ 105,3 milhões), um pouco a menos que o pico alcançado em 2012 em maio.
As exportações ao principal mercado em valor, o Canadá, caíram 7% em volume (80.859 toneladas) na primeira metade do ano, mas aumentaram 12% em valor (US$ 519,9 milhões). As vendas ao Oriente Médio caíram 8% em volume (74.030 toneladas), mas ficaram 11% maior em valor (US$ 170 milhões). As vendas para a região da Associação das Nações do Sudeste da Ásia (ASEAN) caíram 8% em volume (31.826 toneladas), mas aumentaram 16% em valor (US$ 134,6 milhões). Hong Kong teve queda de 10% em volume (24.073 toneladas), mas aumento de 16% em valor (US$135,9 milhões).
Rússia e América Central e do Sul foram destinos onde a carne bovina dos Estados Unidos conseguiu um crescimento significante em volume e em valor na primeira metade do ano – mesmo ambos registrando recordes em 2011. As exportações para a Rússia aumentaram 17% em volume (38.210 toneladas) e 57% em valor (US$ 162,2 milhões), refletindo o crescimento da demanda da Rússia por cortes de músculos de alta qualidade dos Estados Unidos e a expansão da cota sujeita à tarifa para a carne bovina dos Estados Unidos. Um crescimento excepcional no Chile e um aumento firme no Peru e na Guatemala pressionaram os resultados na América Central e do Sul 34% a mais em volume (17.187 toneladas) e 82% a mais em valor (US$ 64 milhões).
“Embora estejamos satisfeitos em ver que o valor das exportações de carne bovina estão a um ritmo recorde novamente nesse ano, a USMEF está focada em reverter esse declínio em volume”, disse o diretor executivo da USMEF, Phillip Seng. “Os desafios econômicos são significantes e não existe uma abordagem única que se aplica em todos os mercados. Porém, estamos trabalhando com nossos contatos no comércio para educar os clientes sobre cortes mais econômicos de carne bovina, que podem ajudá-los a manter ou expandir as compras de carne bovina dos Estados Unidos. Nós também estamos enfatizando os atributos únicos da carne bovina dos Estados Unidos em um esforço para construir lealdade nos clientes mesmo em períodos de maiores custos”.
Os dados são dos site da USMEF, traduzidos e adaptados pela Equipe BeefPoint.