A alta no preço das terras agrícolas no do cinturão do milho americano desacelerou no segundo trimestre, mas nem a pior seca em décadas foi capaz de interromper o ciclo de valorização das propriedades. De acordo com Federal Reserve (Fed) de Chicago, o valor das “boas” terras agricultáveis saltou 15% entre abril e junho, em relação ao mesmo período de 2011.
A alta no preço das terras agrícolas no do cinturão do milho americano desacelerou no segundo trimestre, mas nem a pior seca em décadas foi capaz de interromper o ciclo de valorização das propriedades. De acordo com Federal Reserve (Fed) de Chicago, o valor das “boas” terras agricultáveis saltou 15% entre abril e junho, em relação ao mesmo período de 2011, em Iowa e grande parte de Illinois e Indiana, importantes produtores de milho e soja no país. Em Iowa, a alta chegou a 24%.
A produção de grãos deste ano sofrerá uma forte queda em toda a região devido à pior estiagem em décadas no cinturão agrícola americano, o que comprometeu o rendimento das lavouras e provocou uma forte alta nos preços dessas commodities.
O ritmo de valorização das propriedades está diminuindo, contudo. Na comparação com o primeiro trimestre, o preço das terras subiu apenas 1%, segundo o Fed de Chicago. Ontem, o Fed de Kansas City reportou uma alta de 26,4% de um ano para o outro em terras agrícolas não-irrigadas no oeste do país (incluindo os Estados de Kansas, Nebraska, Oklahoma, Wyoming e Colorado), mas o aumento trimestral foi inferior a 3%.
A maioria dos analistas de mercado consultados pelo Fed de Chicago acredita que os preços das terras agrícolas devem se estabilizar no terceiro trimestre. Apenas 4% acreditam, porém, em uma queda, enquanto outros 22% preveem novas altas. Economistas dizem que o uso generalizado de seguro agrícola, juntamente com os preços elevados dos grãos, deve limitar as perdas dos agricultores americanos neste ano.
Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.