EUA: novo status de EEB deverá impulsionar exportações

No começo dessa semana, a Comissão Científica para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) notificou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos sobre o risco de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) do país, que passa de “controlado” para “insignificante”, o menor nível de risco do sistema de classificação da OIE. A mudança colocará os Estados Unidos na mesma categoria de importantes exportadores competidores, incluindo Argentina, Austrália e Brasil.

A atualização no status deverá fortalecer a posição das negociações comerciais no mercado dos Estados Unidos. De acordo com o USDA, essa adoção formal ocorrerá na reunião da Assembleia Geral da OIE em maio. Apesar da nova categoria de risco, que evidencia a segurança da carne bovina americana, a China continua proibindo ou restringindo as importações dos Estados Unidos com base no histórico para EEB.

Grupos da indústria e o secretário da Agricultura, Tom Vilsack, elogiaram o anúncio, dizendo que ele reflete o sucesso das múltiplas camadas de segurança que os Estados Unidos adotaram para proteger os animais e os humanos da EEB. O presidente eleito da Associação Nacional de Produtores de Carne Bovina (NCBA) do Texas, Bob McCan, disse que esse anúncio é uma excelente notícia para os produtores de gado dos Estados Unidos e que o reconhecimento pela OIE oferece possibilidades para o mercado de exportação.

O presidente do Instituto Americano de Carnes (AMI), J. Patrick Boyle afirmou estar satisfeito que a OIE avançou em reafirmar a sanidade do rebanho bovino e a segurança da carne. Essa decisão é um testamento de duas décadas de colaboração da indústria, do governo e da comunidade científica para proteger o gado e produzir alimentos seguros e saudáveis para consumidores em todo o mundo.

A reportagem é da Drovers, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.