O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) propôs uma emenda à regulamentação 9 do Código Federal de Regulamentações (CFR) Parte 94, para permitir a importação de carne bovina do Uruguai, que pode ser feita sob algumas condições.
Baseado na evidência registrada por uma recente missão de avaliação de riscos feita no Uruguai, o USDA considerou que carne bovina fresca – resfriada ou congelada – pode ser importada com segurança do Uruguai, desde que estejam de acordo com as condições propostas. Estas condições incluem: a carne bovina tem que ser proveniente de animais nascidos, criados e abatidos no Uruguai, de áreas onde a febre aftosa não tenha estado presente durante toda a vida deste animal. Além disso, a carne terá que ter identificação de origem e inspeção veterinária antes e depois do abate.
A proposta está agora aberta até o dia 11 de abril para a consulta pública. Desde que não haja importantes objeções, as exportações de carne bovina do Uruguai aos EUA deverão ser retomadas em junho deste ano.
O Uruguai está proibido de exportar carne bovina aos EUA desde abril de 2001, quando o primeiro caso de febre aftosa foi confirmado no país. Em maio do mesmo ano, o Uruguai começou a primeira parte do programa de vacinação, que deverá ser concluído em maio de 2003. O Uruguai não registrou nenhum caso de aftosa desde agosto de 2001.
O Uruguai tem uma cota limite de exportação aos EUA, de 20 mil toneladas, que foi responsável por 1,8% das importações totais de carne bovina feitas pelos EUA em 2000. A reabertura do mercado dos EUA também resultará em um acesso mais fácil ao mercado do Canadá. Isto deverá gerar um impacto nas exportações da Austrália ao Canadá que, em 2002, foram de 82,925 mil toneladas, quase o dobro do exportado antes do surgimento de aftosa no Uruguai.
Fonte: Meat & Livestock Australia, adaptado por Equipe BeefPoint