As exportações de carne bovina e suína dos Estados Unidos continuaram mostrando forte crescimento em maio, crescendo em 25% em valor com relação a 2009 e em 8% com relação a abril de 2010, de acordo com estatísticas divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e compiladas pela Federação de Exportações de Carnes do país (USMEF). Em US$ 769,5 milhões, as exportações de carnes vermelhas dos Estados Unidos atingiram seu maior nível mensal desde outubro de 2008. As exportações de carne bovina foram maiores do que no ano passado para todos os principais mercados, com exceção do México. As exportações globais foram de 90.930 toneladas, no valor de US$ 349 milhões, 12% maiores em volume e 25% maiores em valor do que em maio de 2009.
As exportações de carne bovina e suína dos Estados Unidos continuaram mostrando forte crescimento em maio, crescendo em 25% em valor com relação a 2009 e em 8% com relação a abril de 2010, de acordo com estatísticas divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e compiladas pela Federação de Exportações de Carnes do país (USMEF). Em US$ 769,5 milhões, as exportações de carnes vermelhas dos Estados Unidos atingiram seu maior nível mensal desde outubro de 2008.
Para os produtores, o ganho no valor das exportações por animal processado em maio foi de US$ 160,30 por novilho e novilha abatidos comparado com US$ 122 no mesmo período do ano anterior – um aumento de cerca de 31%.
As exportações de carne bovina foram maiores do que no ano passado para todos os principais mercados, com exceção do México. As exportações globais foram de 90.930 toneladas, no valor de US$ 349 milhões, 12% maiores em volume e 25% maiores em valor do que em maio de 2009. Isso levou os resultados cumulativos de 2010 para 398.897 toneladas no valor de US$ 1,5 bilhão – um aumento de 11% em volume e de 19% em valor com relação ao ano anterior.
Os cortes in natura apresentaram aumento de 25% em volume e 29% em valor com relação ao período de janeiro a maio de 2009. As exportações de miúdos caíram em 12% em volume e 21% em valor, respectivamente.
As exportações de carne bovina a todos os principais mercados da Ásia cresceram significantemente com relação ao ano anterior, com as exportações também aumentando em regiões críticas, como Oriente Médio, Rússia, Europa e Caribe. As exportações ao Canadá também aumentaram no ano em 6% em volume e em 9% em valor, embora em maio as exportações ao Canadá foram menores do que no ano anterior.
O México ainda é o principal mercado para a carne bovina dos Estados Unidos em termos de volume e de valor, mas não apresentou a recuperação obtida até agora nesse ano em todos os demais mercados importantes. As exportações ao México caíram em 26% em volume (95.802 toneladas) e em valor (US$ 310 milhões) em comparação com o período de janeiro a maio de 2009. As exportações de cortes de músculo ao México caíram em 9% em volume e em 7% em valor. No entanto, as exportações de carne in natura continuam com dificuldades, caindo em 45% em volume e 60% em valor com relação ao ano anterior.
As previsões para outros mercados são melhores. A Coreia, por exemplo, passou o Japão e o Egito e se tornou o terceiro maior mercado em volume para a carne bovina dos Estados Unidos, aumentando em 66% durante janeiro a maio com relação ao ano anterior para 37.117 toneladas. A Coreia é o quarto maior mercado em termos de valor (atrás do México, do Canadá e do Japão), em US$ 162,8 milhões – um aumento de 94% com relação ao ano anterior. Em maio, as exportações de carne bovina para a Coreia foram mais do que três vezes o volume e quase quatro vezes o valor registrado em maio de 2009.
O crescimento das exportações ao Japão também foram impressionantes, com o volume atingindo 36.698 toneladas no valor de US$ 193,25 milhões nos primeiros cinco meses de 2010. Esse é um aumento de 26% em volume e em 27% em valor com relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações totais em maio aumentaram em 7% em volume e em 10% em valor com relação a maio de 2009.
As exportações de carne bovina para a Rússia quase triplicaram em volume (26.048 toneladas) com relação ao ano anterior, enquanto aumentaram quase 700% em valor (para US$ 70,4 milhões). Isso reflete um crescente apetite da Rússia por cortes in natura dos Estados Unidos, enquanto as exportações do ano anterior foram quase exclusivamente limitadas a miúdos. Mesmo com o grande aumento nas exportações de cortes in natura para a Rússia, as exportações de miúdos aumentaram em 49% em volume e em 178% em valor com relação ao ano anterior.
As exportações para Hong Kong quase dobraram em volume com relação ao ano anterior (10.731 toneladas) e aumentaram em 124% em valor, para US$ 42,1 milhões. As exportações de maio foram menores em volume com relação a maio de 2009, mas ainda aumentaram em valor em cerca de 4%.
As exportações ao Vietnã se recuperaram em maio, excedendo o volume de maio de 2009 em 43% e quase dobrando em valor. Para o ano, as exportações ao Vietnã foram 6% maiores em volume (29.122 toneladas) e 18% maiores em valor (US$ 104,5 milhões). Outros mercados na região da Associação das Nações do Sudeste da Ásia (ASEAN) também estão crescendo, incluindo Filipinas e Indonésia, que são importantes mercados para miúdos.
As exportações para Taiwan caíram em maio, mas ainda foram 43% maiores em volume (14.139 toneladas) e 52% maiores em valor (US$ 72,9 milhões) durante o período de janeiro a maio com relação a 2010.
O Oriente Médio continua mostrando um crescimento excelente para cortes in natura dos Estados Unidos, enquanto continua sendo uma importante região para miúdos. O Egito lidera o mercado em ambas as categorias, com as exportações totais de carne bovina para o Egito aumentando em 20% em volume e em 42% em valor com relação ao ano anterior. As exportações a Oriente Médio como um todo aumentaram em 25% em volume (45.028 toneladas) e em 45% em valor (para US$ 78,6 milhões).
As exportações ao Caribe aumentaram em 30% em volume e em valor com relação ao ano anterior, com Jamaica, República Dominicana e Bahamas ficando no topo como os três principais mercados individuais. As Antilhas Holandesas surgiram como um mercado em crescimento para cortes in natura, enquanto Trinidad e Tobago estão agora em segundo lugar, atrás da Jamaica, em compras de miúdos.
O status de livre de tarifas forneceu um impulso para a carne bovina dos Estados Unidos na União Europeia (UE), à medida que os dados do USDA mostraram crescimento de 46% em volume e em 69% em valor com relação aos primeiros cinco meses do ano anterior. Os dados de importação da UE, entretanto, são considerados uma medida mais confiável da atividade de exportação a esse mercado, mostrando um crescimento de 60%, com os Estados Unidos agora sendo responsável por 9% das importações de carne bovina resfriada da UE (5% a mais que no ano anterior).
Os dados são do site da USMEF (http://usmef.org), traduzidos e adaptados pela Equipe BeefPoint.