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29 de janeiro de 2004

EUA restringem o uso de proteína animal em ração

O governo norte-americano anunciou na segunda-feira (26), no final do dia, um novo pacote de restrições à proteína de origem animal. É uma resposta à descoberta do primeiro caso de “vaca louca” nos EUA em dezembro de 2003. As medidas foram anunciadas pela Food and Drug Administration (FDA), órgão que regulamenta alimentos e medicamentos nos Estados Unidos.

O FDA proibiu produtos à base de sangue e de derivados de sangue de mamíferos na composição da ração oferecida a bovinos, caprinos e ovinos. O órgão também proibiu produtos à base de descartes de frango, como penas e matéria fecal recolhidas de avícolas e sobras de pratos de restaurantes como ingredientes de ração. No entanto, as proibições limitam-se às rações para ruminantes. Rações para não-ruminantes, como porcos e frangos, não foram afetadas. O mercado esperava proibição total ao farelo de carne e de ossos na ração não só de bovinos, mas também de aves e suínos.

As restrições, longamente aguardadas, foram consideradas decepcionantes por analistas e a resposta do mercado foi rápida. Na bolsa de Chicago, os contratos do farelo para maio caíram 2,3% e foram negociados a US$ 260,50 a tonelada curta (US$ 287,14 a tonelada).

As cotações recuaram porque acreditava-se que as proteínas animais, apontadas como uma das causas da doença, seriam substituídas por proteínas vegetais como o farelo de soja e o milho na ração animal. Contratos do grão para o mesmo mês recuaram 1,5% e foram negociados a 835,50 centavos de dólar a libra-peso (US$ 18,42 a saca de 60 quilos).

A agência norte-americana também determinou que as fábricas terão que ter linhas de produção separadas para ração de ruminantes e de não-ruminantes, caso utilizem qualquer uma das proteínas proibidas.

Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint

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