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EUA: Rússia ameaça reduzir cotas por apoio na OMC

A Rússia, frustrada pela falta de progresso nas negociações, disse que se não tiver apoio dos EUA para entrar na OMC, retornará às cotas em vigor em junho de 2005, quando os dois países negociaram cotas maiores para as carnes bovina, suína e de frango.

Após um acordo feito entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o dos Estados Unidos, George Bush, há pouco tempo, os inspetores russos deram permissão para plantas processadoras de carne bovina norte-americana a exportar ao mercado de seu país.

No entanto, o secretário da Agricultura da Rússia, Alexi Gordeyev, disse que não serão feitos envios de produtos à Rússia até que o país seja aceito na Organização Mundial do Comércio (OMC), e que as cotas favoráveis de comércio serão canceladas se isso não acontecer nas reuniões que deverão ocorrer em outubro.

Os inspetores do Veterinary and Phytosanitary Oversight Service da Rússia deram às plantas processadoras de carne bovina dos EUA um certificado sanitário na última sexta-feira, dizendo que a carne bovina dos EUA era segura para consumo.

Porém, a Rússia, frustrada pela falta de progresso nas negociações, disse que se não tiver apoio dos EUA para entrar na OMC, retornará às cotas em vigor em junho de 2005, quando os dois países negociaram cotas maiores para as carnes bovina, suína e de frango, segundo reportagem do site MeatingPlace.com.

As novas cotas seriam de 450 mil toneladas para carne bovina, 502,2 mil toneladas para carne suína e 1,252 milhão de toneladas para carne de frango, elevadas gradualmente até 2009 (veja artigo relacionado). Os EUA são um dos poucos países que estão contra a entrada da Rússia na OMC.

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