O comissário em exercício da Administração de Remédios e Alimentos dos Estados Unidos (FDA), Lester Crawford, informou que serão definidas novas normas para rações de gado bovino no fim de junho, ou seja, seis meses depois da descoberta do primeiro caso da doença da “vaca louca” no país.
“Tudo ainda está sendo estudado”, disse Crawford, que é veterinário. Isso inclui a possibilidade de uma proibição total do emprego de vísceras animais nas rações para gado. A vaca em que foi diagnosticada a doença, no estado de Washington e outro animal infectado da província de Alberta, no ano passado, nasceram no Canadá. Representantes do governo disseram que elas provavelmente contraíram a doença ao se alimentar com rações contaminadas antes de agosto de 1997, quando Estados Unidos e Canadá proibiram rações para gado que contêm partes de outros bovinos.
A FDA em colaboração com o Departamento da Agricultura (Usda) tenta restaurar a confiança na indústria de carne bovina do país, avaliada em US$ 170 bilhões, e que foi bastante afetada pela descoberta da doença em dezembro.
Depois da revelação, mais de 40 nações proibiram as importações de carne bovina produzida nos EUA, ameaçando um comércio de exportação estimado em US$ 3,8 bilhões em 2003. Este ano, os EUA exportarão 204,1 mil toneladas de carne. No ano passado, 1,17 milhão de toneladas foram exportadas, um décimo da produção total.
Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint