O clima frio em abril, os preços recordes registrados para o milho e a recente inundação no chamado corn belt (região ideal para cultivo de milho dos Estados Unidos) estão entre os vários fatores influenciando os maiores preços da proteína, disse o diretor executivo da Tyson Foods, Donnie Smith, em uma conferência em Nova York.
O clima frio em abril, os preços recordes registrados para o milho e a recente inundação no chamado corn belt (região ideal para cultivo de milho dos Estados Unidos) estão entre os vários fatores influenciando os maiores preços da proteína, disse o diretor executivo da Tyson Foods, Donnie Smith, em uma conferência em Nova York.
“Tivemos uma Páscoa tardia e um clima ruim e chuvoso em abril, mas a demanda (por proteína) está melhorando. Tínhamos planos para uma demanda fraca, mas podemos ver bons resultados, apesar do contínuo desemprego, maiores preços dos grãos e maiores custos da gasolina e energia”.
Smith disse que os maiores preços do milho continuarão tendo um impacto nas proteínas, especialmente à medida que os plantios até agora nesse ano estão bem abaixo dos níveis da primavera de 2010 (63% versus 87% no ano passado) e os alagamentos não estão ajudando. Smith também disse que 2011 é o quarto ano consecutivo de disponibilidade reduzida de proteína doméstica, à medida que as exportações de carne bovina continuam aumentando. Ele citou as estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e que a disponibilidade doméstica per capita de carne bovina, suína, frango e peru cairá para 119,3 quilos nesse ano, 7,4% a menos que os níveis de 2006.
O vice-presidente sênior de carnes frescas da Tyson, Noel White, concordou com Smith dizendo que o aumento na demanda por proteína nas últimas semanas está sendo encorajador nesse verão. Ele alertou, no entanto, que os processadores e varejistas devem ouvir mais os consumidores, dizendo que eles não pagarão além de certo ponto do preço da carne.
A reportagem é do MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.