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24 de junho de 2016
Rabobank: Aumento nas exportações brasileira muda indústria internacional de carnes
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Exportações brasileiras de carne bovina devem manter ritmo acelerado

O Rabobank projeta, em relatório trimestral, que as exportações brasileiras de carne bovina devem se manter em ritmo acelerado até o fim do ano, com base num cenário de desvalorização do real. Já o consumo doméstico deve se manter retraído, sem sinais de melhora até 2017. Neste cenário, a produção doméstica se manterá estável em 2016.

O Rabobank ressalta que os embarques de carne bovina para a China, retomados em junho de 2015, totalizaram mais de 70.000 toneladas de janeiro a maio, enquanto as exportações para a Arábia Saudita, outro novo mercado, ultrapassaram 11.000 toneladas nos primeiros cinco meses de 2016.

Em relação o mercado global, a instituição avalia que o cenário é de instabilidade. “A volatilidade é um tema-chave na maioria dos mercados no momento”, diz Angus Gidley-Baird, analista de Proteína Animal sênior do Rabobank, no relatório. “Uma série de fatores está criando um grau de incerteza, incluindo as taxas de economia e de câmbio no Brasil, as condições sazonais que afetam a Austrália, a economia afetando a China e a volatilidade do mercado nos EUA”, diz.

Já a desaceleração da economia chinesa afeta o consumo geral de carnes. Por outro lado, o banco afirma que a classe média do país tem o potencial de manter as importações em alta, em função da procura de produtos de carne bovina de qualidade. Os preços da proteína devem permanecer estáveis no próximo trimestre, com oferta e demanda em equilíbrio.

A oferta de gado australiano permanece restrita, o que mantém os preços firmes durante todo o terceiro trimestre, afirma o Rabobank. Chuvas recentes levaram a cotação da arroba no país a níveis recordes em junho.

A produção de carne da Europa está mais estável agora, continua a análise, com preços ligeiramente fortalecidos, estimulados pelas exportações, em especial para a Turquia, apesar da ampla disponibilidade de carne bovina e de preços baixos das proteínas concorrentes.

Fonte: Estadão, adaptada pela Equipe BeefPoint.

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