Segundo dados do Banco Mundial compilados pela INTL FCStone, a população da Malásia tem crescido, em média 1,79% ao ano desde 2004.
A renda per capita na Malásia tem crescido consideravelmente. Em 2012, o resultado foi 5,15% maior que em 2011, o que indica melhora real para o poder de compra da população, o que tem influência direta sobre o consumo de carne bovina.
Desta forma, avalia-se também que o consumo doméstico de carnes no país tem crescido nos últimos anos e continuará crescendo. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o consumo interno estimado para 2013 deve ser 11,01% maior do que em 2012 e tende a crescer também em 2014. Como a produção encontra-se estável, os estoques foram salvos pelas importações crescentes desde 2010.
Considerada a produção de carnes do país, a combinação entre desfrute estável, rebanho maior e demanda crescente sugere maior susceptibilidade do mercado à carne brasileira em um futuro próximo. As importações foram 19,76% maiores no acumulado de 2013 ante 2011.
De acordo com dados do USDA e da Organização das Nações Unidas para questões relacionadas à agricultura (FAO), o rebanho bovino da Malásia é constituído por, aproximadamente, 1 milhão de cabeças.
Considerando-se uma produção doméstica estagnada, bem como o desfrute, além de uma população em crescimento e renda crescente, o potencial para as importações malaias de carne bovina é grande. Na verdade, é um movimento que já tem sido observado nos anos anteriores e a taxa de crescimento das importações de carne bovina nos últimos 10 anos foi de 4,19%.
O Brasil possui hoje 15 plantas frigoríficas habilitadas para conduzir o abate hallal e preços atrativos internacionalmente, ou seja, atenderia perfeitamente o mercado malaio, em caso de abertura de mercado.
Fonte: INTL FCStone, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.