O Brasil teve um crescimento de 12,87% no volume geral das exportações de carne bovina no primeiro trimestre de 2025. No acumulado do ano até o momento, o país soma 676 mil toneladas embarcadas para o exterior. Essa quantidade gerou uma receita de US$ 3,22 bilhões, o que é 22,1% a mais do que no primeiro trimestre de 2024.
Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). Quanto aos estados que mais exportaram, São Paulo ficou em primeiro na lista, com 145 mil toneladas. Depois vieram Mato Grosso (137 mil toneladas), Goiás (80,8 mil toneladas), Mato Grosso do Sul (74,3 mil toneladas) e Rondônia (61,9 mil toneladas).
“Os resultados registrados em março e no trimestre refletem não apenas a competitividade e a qualidade da carne bovina brasileira no mercado internacional, mas também a eficiência de toda a cadeia produtiva, desde o campo até a indústria exportadora. É fundamental destacar que apenas cerca de 30% da produção nacional é destinada à exportação, com cortes, em sua maioria, distintos dos consumidos no mercado interno”, destacou, em nota, o presidente da Abiec, Roberto Perosa.
O mês de março teve crescimento significativo nos embarques. Foram 248 mil toneladas vendidas ao exterior, o que é 30,2% a mais do que o registrado em igual período do ano passado. Em faturamento, o Brasil somou US$ 1,17 bilhão no mês (+39,6%).
Quanto aos tipos de proteína bovina exportados em março, a carne in natura representou 86,2% do volume e 89,7% da receita. Já os miúdos foram 7,3% do volume e 3,1% do faturamento. Os industrializados significaram 3,6% dos embarques e 5,8% da receita.
A China continua liderando entre os países compradores, com 97,3 mil toneladas e US$ 463,7 milhões pagos pela carne bovina brasileira em março. Os Estados Unidos vem em seguida, com 42,1 mil toneladas a um custo de US$ 225,5 milhões. Chile (11,1 mil toneladas), Hong Kong (8,4 mil toneladas) e Rússia (8,1 mil toneladas) completam os cinco principais destinos das exportações.
Fonte: Estadão.