As exportações de carne bovina da Argentina aumentaram 34% na primeira metade do ano, segundo informou o governo do país na quarta-feira, à medida que mais mercados reabriram suas portas à carne bovina do país depois que as autoridades locais de sanidade animal controlaram a febre aftosa – motivo pelo qual os mercados internacionais estavam fechados para o produto argentino.
As vendas de carne bovina atingiram US$ 264 milhões durante os primeiros seis meses de 2003, comparado com US$ 197 milhões vendidos no mesmo período de 2002, de acordo com o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).
A Argentina, um dos principais exportadores de carne bovina do mundo, enviou 131,777 mil toneladas de carne bovina durante o período de janeiro a junho deste ano, comparado com as 98,795 mil toneladas exportadas no mesmo período do ano passado.
A desvalorização do peso argentino ocorrida em janeiro de 2002 também ajudou a indústria de carne bovina do país a se recuperar da perda da maioria de seus principais mercados após a epidemia de febre aftosa que acometeu o país em 2001 ao aumentar a competitividade entre os produtores locais.
A Argentina agora exporta para 62 dos 75 mercados que compravam sua famosa carne bovina oriunda de animais criados a pasto antes da epidemia da doença ter reduzido as exportações e os empregos no setor, levando a perdas de milhões de dólares para a indústria. As exportações de carne bovina caíram 64% em valor durante o ano de 2001.
Durante o primeiro semestre deste ano a Alemanha importou a maioria da carne argentina sob a Cota Hilton – cortes de alta qualidade -, com 12,227 mil toneladas sendo importadas, no valor de US$ 58 milhões.
O Chile foi o maior importador de carne bovina fresca da Argentina, com 11,889 mil toneladas sendo importadas, no valor de US$ 19 milhões, e os Estados Unidos compraram a maioria das carnes processadas, com 9,129 mil toneladas sendo importadas, no valor de US$ 22,5 milhões.
Fonte: Reuters, adaptado por Equipe BeefPoint