Mercado da carne bovina no atacado – 31/07/06
1 de agosto de 2006
Adequação Ambiental – conteúdo completo da 1a conferência online
3 de agosto de 2006

Exportações de carne in natura crescem 7,2% em julho

As exportações carne bovina in natura em julho foram de 115,4 mil toneladas, valor 7,2% superior aos embarques do produto em junho/06. Em receita, as exportações foram de US$ 291 milhões, 3,5% superior ao resultado em junho. O preço médio foi de US$ 2.522/tonelada, 3,5% abaixo da média do mês anterior.

Em relação ao mesmo período do ano passado, em julho houve uma queda de 10,1% no volume embarcado e crescimento de 4,7% na receita. A queda nos embarques relativa a julho de 2005 é justificada por uma concentração ocorrida neste mês nas exportações durante 2005. Naquele ano, quase 12% das exportações de carne bovina in natura foram concentradas em julho. Agosto também foi um mês de pico de exportações em 2005. Já o crescimento na receita exportada é justificado por um aumento de 16,4% no preço médio no período.

Considerando o período acumulado entre janeiro e julho, as exportações de carne bovina in natura somaram 651,5 mil toneladas, com receita de US$ 1.597 milhões, queda de 0,9% em volume e crescimento de 10,9% em receita.

Gráfico 1: exportações de carne bovina in natura, em US$ mil


Gráfico 2: exportações de carne bovina in natura, em toneladas


Tabela 1: exportações de carne bovina in natura


Otavio Negrelli, Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. João Adalberto Ayub Ferraz disse:

    Mais uma vez, o produtor pecuarista está sendo bastante prejudicado nesta cadeia.

    As vendas aumentaram, os preços em US$ estão consistentes e o mercado internacional absorvente do nosso produto in natura, vai dai que mais uma vez a Cartelização Frigorífica, está funcionando, com objetivo de ganhos às nossas custas, alegando excesso de oferta e pondo culpa na Febre Aftosa. A moda também agora, é diminuir o preço em percentuais, conforme a distância da fazenda ao frigorífico, alegando custos do frete. Vai dai que como tudo neste país, quem paga a conta é o produtor.

    Atencisamente,
    João Adalberto Ayub Ferraz