Enquanto a exportação de carne cresce com a valorização dos preços internacionais, o couro não obtém o mesmo resultado positivo. O setor faturou US$ 1,07 bilhão no primeiro semestre deste ano, um decréscimo de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, apurando receita de US$ 177,36 milhões em junho, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).
Enquanto a exportação de carne cresce com a valorização dos preços internacionais, o couro não obtém o mesmo resultado positivo. O setor faturou US$ 1,07 bilhão no primeiro semestre deste ano, um decréscimo de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, apurando receita de US$ 177,36 milhões em junho, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Mantendo-se a média mensal, as vendas externas de couros em 2008 poderão atingir US$ 2,15 bilhões. Em relação aos couros bovinos, os embarques alcançaram US$ 1,06 bilhão, com recuo de 4% ante o primeiro semestre anterior e 13,6 milhões de unidades exportadas, volume 23% menor que o acumulado passado. “A redução nos embarques é provocada pela apreciação do real, que compromete o preço do couro brasileiro nos mercados internacionais, reduzindo a sua competitividade da indústria nacional”, analisou o presidente do CICB, Luiz Bittencourt.
Em junho os principais destinos do couro brasileiro foram China e Hong Kong. Os couros crust e acabados foram os que mais agregaram valor, sendo 76,97% em valor e 64,95% em volume, informou o CICB.
São Paulo continua na liderança estadual, com vendas de US$ 350,57 milhões, participação de 32,61% e decréscimo de 10%, seguido pelo Rio Grande do Sul (US$ 280,9 milhões, participação de 26,13 e crescimento de 3%), Ceará (US$ 104 milhões, 9,68% e aumento de 66%), Mato Grosso do Sul (US$ 60,45 milhões, 5,62% e redução de 14%).