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FAEMG não acredita em falta de animais rastreados

A partir da próxima semana, os três frigoríficos exportadores de carne bovina da região de Uberlândia (MG) só poderão embarcar para os países da União Européia (UE) carne de animais que estejam inscritos em programas de rastreamento há pelo menos 40 dias. Juntas, as três unidades exportadoras, Bertim, de Iturama, Frigosol, de Ituiutaba, e Mata Boi, instalado em Araguari, abatem cerca de 1,5 mil animais por dia. A maioria deles destinada à exportação.

Na opinião do presidente da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg), Gilman Viana, a medida não deve interferir na rotina das empresas. Apesar de não dispor de informação sobre o número de animais registrados em programas de rastreabilidade no Estado, o representante da Faemg não acredita que possam faltar animais para o abate. Segundo ele, a cada dia, 30 mil animais são inscritos em programas de rastreabilidade. “Não há nenhuma reação no mercado que indique comprometimento do setor. Portanto, acredito que tanto empresas, quanto produtores envolvidos com exportação já tenham se adequado às determinações do Ministério da Agricultura e do mercado Europeu”, concluiu.

Ainda que tenha o segundo maior rebanho do País, 21 milhões de cabeças, Minas Gerais exporta apenas 1,5% do total negociado.

Fonte: Jornal Correio/Uberlândia (por Rafael Godoi), adaptado por Equipe BeefPoint

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  1. maria aparecida silva disse:

    Discordo totalmente deste artigo. Desde o inicio da rastreabilidade, trabalho neste setor, e devo advertir que, se não houver empenho, com certeza faltará animais rastreados.

    O Ministério deixou tudo por conta dos frigoríficos, que já estão sofrendo com a alta abusiva da arroba, e para não parar com as exportações estão tendo que pagar diferencial pelo animal rastreado. Onde fica o empenho das certificadoras e do Ministério.

    Ficou muito caro para exportar. Lembre-se o preço é negociado em dolar, que ultimamente só esta em queda ao passo que tudo no Brasil só sobe (telefone, energia, agua etc).

    Vamos ser realistas, o setor frigorifico, já demitiu mais de 50% da sua mão de obra.