MS tem leilão do Nelore Baby
7 de julho de 2003
Pecuária perde rentabilidade no primeiro semestre de 2003
9 de julho de 2003

FAO faz avaliação positiva das medidas contra a EEB no Brasil

As medidas legais e as ações de vigilância epidemiológica, adotadas pelo Brasil no combate à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), mais conhecida como “mal da vaca louca”, receberam avaliação positiva do consultor da FAO, Héctor Daniel Montaldo, ao encerrar uma visita de dois dias ao Brasil na última sexta-feira (04).

Montaldo, que também é chefe da Unidade de Auditoria Interna do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa), veio conhecer a legislação brasileira de prevenção a EEB, a exemplo do que fará em outros sete países latino-americanos (Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, Paraguai, México e Peru), signatários do Projeto de Avaliação e Reforço do Sistema de Prevenção da EEB Bovina e Sistema de Controle da Qualidade das Rações.

O projeto, que conta com recursos da FAO, foi iniciado em janeiro deste ano e deve se estender até dezembro.

As reuniões que manteve com técnicos dos departamentos de Defesa Animal, de Inspeção de Produtos de Origem Animal, de Fomento e Fiscalização da Produção Animal e da Consultoria Jurídica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), servirão de subsídios para a harmonização das leis desses países no encontro previsto para agosto em Buenos Aires.

Montaldo é o terceiro consultor da FAO que visita o Brasil neste ano. Em maio e junho últimos, outros técnicos da instituição vieram ao Brasil para discutir questões relativas à comunicação e educação sanitária e avaliar o sistema de vigilância e prevenção da EEB.

Mesmo não tendo registrado nenhum caso de EEB, o Mapa vem intensificando as ações de vigilância para garantir sanidade e qualidade à carne brasileira nos mercados nacional e internacional.

Itália

O Ministério da Saúde da Itália confirmou ontem (07) a descoberta do 102o caso da doença da “vaca louca” no país desde 2001, quando o primeiro deles foi identificado.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Mapa e Valor On Line, adaptado por Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Fernando Jose Ferreira da Silva disse:

    A visita de um consultor para contato com autoridades veterinárias brasileiras não pode ser interpretada como uma AVALIAÇÃO DA FAO, como sugere o título da nota.

    A EEB nunca foi registrada no Brasil, portanto não se executam ações de combate a esta doença. As ações são de prevenção e vigilância interna, segundo normas internacionalmente recomendadas.
    Não existe “rastreabilidade” de bovinos no país, inclusive do ponto de vista legal. O que se faz é colocar um número de identificação em uma base de dados em computador. Isto complica qualquer avaliação sobre EEB.