O crescimento econômico médio do Brasil durante o mandato da presidente Dilma Rousseff deverá ser de 5,9% ao ano, de acordo com as estimativas do Ministério da Fazenda. Pelos cálculos da equipe econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional aumentará 5% neste ano e 5,5% no próximo. Em 2013 e 2014 a taxa se aceleraria para 6,5%.
O crescimento econômico médio do Brasil durante o mandato da presidente Dilma Rousseff deverá ser de 5,9% ao ano, de acordo com as estimativas do Ministério da Fazenda. Pelos cálculos da equipe econômica, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional aumentará 5% neste ano e 5,5% no próximo. Em 2013 e 2014 a taxa se aceleraria para 6,5%. Nos oito anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o crescimento anual médio foi de 4% – considerando a previsão de que, em 2010, a expansão tenha sido de 7,5%.
Os dados constam de apresentação que o titular da Fazenda, Guido Mantega, faz na primeira reunião ministerial do governo Dilma, ocorrida na última sexta-feira (14) tarde. As informações foram distribuídas à imprensa pela assessoria do ministro.
Para a inflação, o horizonte de previsões do Ministério vai até 2012. A equipe de Mantega espera que o índice oficial IPCA feche este ano em 5% e 2012 em 4,5%. O centro da meta perseguida pelo governo é de 4,5% em ambos os anos.
Até o fim do mandato da presidente Dilma, a taxa de investimento da economia nacional deve crescer para 24,1% do PIB. Em 2010, esse percentual deve ter fechado em 19%, pelas contas da Fazenda.
O governo prevê também uma melhora contínua do poder de compra da população. Segundo a Fazenda, em 2009 15% dos brasileiros (29 milhões) pertenciam à classe E, fatia que deve cair para 8% (16 milhões) em 2014. A classe C, que contava com metade da população em 2009 (95 milhões), deve crescer para 56%, ou 113 milhões, em 2014.
A matéria é de Paula Cleto, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.