Uma fazenda no condado de Surrey, a oeste de Londres, foi isolada depois de ter sido constatada a infecção de animais por febre aftosa na sexta-feira. O governo britânico criou uma zona de exclusão de três quilômetros e uma de vigilância de 10 quilômetros na área que circunda a fazenda. Além disso, o comércio e o transporte de suínos, ovinos e bovinos foi suspenso em todo o país.
Uma fazenda no condado de Surrey, a oeste de Londres, foi isolada depois de ter sido constatada a infecção de animais por febre aftosa na sexta-feira. O governo britânico criou uma zona de exclusão de três quilômetros e uma de vigilância de 10 quilômetros na área que circunda a fazenda. Além disso, o comércio e o transporte de suínos, ovinos e bovinos foi suspenso em todo o país.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, especialistas estimam que o impacto dessa crise pode ser profundo, já que a exportação de carne e de animais vivos chega a cerca de US$ 30 milhões (R$ 57 milhões) por semana.
O país ainda suspendeu voluntariamente as exportações de leite, carne e carcaças de animais para a União Européia. Veterinários do bloco devem chegar ao local hoje para avaliar a situação.
A Irlanda e os Estados Unidos cancelaram as importações de carne e derivados. O ministério da agricultura francês vai investigar produtos de origem animal importados do Reino Unido nos últimos dez dias.
Segundos especialistas, o Reino Unido está mais bem preparado para enfrentar a doença do que em 2001, quando um surto de aftosa levou ao abate de mais de 6 milhões de animais. “Hoje, temos estruturas administrativas, infra-estrutura e também capacidade científica”, afirmou à rede BBC o biólogo Hugh Pennington.