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Frigorífico aguarda licença para iniciar obras em MG

Ontem (27/10), o diretor financeiro e administrativo do futuro frigorífico Governador Valadares S/A, José Geraldo Pedra Sá, acompanhado de outros empresários da região do Vale do Rio Doce, esteve reunido com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Wilson Nélio Brumer. Ele apresentou o projeto do novo frigorífico, que irá exportar 60% da produção em forma de carne in natura desossada, de até 500 cabeças abatidas por dia. De acordo com ele, a expectativa da empresa, formada por 18 pecuaristas mineiros, além da Cooperativa Agropecuária da cidade, é que a unidade industrial seja inaugurada até o final de 2005.

Sá informou que o projeto de licença ambiental já foi encaminhado à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), ligado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente. “Estamos apenas aguardando a liberação para darmos início às obras, que devem durar de 13 a 14 meses. O Governo, através do Wilson Brumer, se dispôs a nos ajudar a conseguir a licença o mais breve possível, pois o negócio é de interesse de todos”, explica.

Segundo o pecuarista, o investimento no frigorífico é da ordem de R$ 7,5 milhões. Desse montante, de 40% a 50% são recursos dos acionistas. O restante será obtido através de financiamentos e captação de recursos. O empreendimento irá gerar 510 empregos diretos e dois mil indiretos.

Atualmente, Minas Gerais possui três frigoríficos exportadores: o Bertim, em Ituiutaba; o Mata Boi, em Araguari; e o Frisa, em Nanuque. Os dois primeiros estão localizados no Triângulo Mineiro e o último no Vale do Mucuri.

Fonte: Hoje em Dia/MG (por João Alberto Aguiar), adaptado por Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Vigilato da Silva Fernandes disse:

    Acho oportuna a iniciativa dos empresários envolvidos na construção desse frigorífico em Governador Valadares voltado para exportação.

    Conhecendo a região do Vale do Rio Doce naquelas imediações, posso dizer que o potencial da região para a produção de carnes de boa qualidade é excelente pela própria aptidão do clima e das terras daquela região para a pecuária de corte como também pela importância da pecuária na cultura e economia da região.

    Creio que será um incentivo para muitos pecuaristas da região a investirem em qualidade, no rastreamento de bovinos, melhoria genética do rebanho e na produtividade que passa pela qualidade das pastagens como no próprio manejo do gado e da fazenda como um todo.

    A existência de mais um frigorífico de peso na região será benéfica para os produtores do Vale do Rio Doce.

    Desejo sucesso a essa turma.

    Um abraço, Vigilato.