A liberação do comércio de couro tipo wet blue paraguaio depende apenas da assinatura da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento. O acerto está sendo costurado entre os técnicos dos dois governos.
Ontem (26), o governo paraguaio já anunciava a liberação da fronteira, negada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Luiz Carlos de Oliveira, que estava no Rio de Janeiro para a reunião da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). “Só vou me manifestar depois da assinatura”, disse.
Um técnico do ministério, no entanto, afirmou já estar acertada a liberação porque não existe risco de contaminação, uma vez que passam por tratamento químico ou físico. Desde o dia 23 de setembro deste ano a fronteira está fechada para carne de animais suscetíveis à febre aftosa e seus subprodutos, devido ao foco registrado no departamento de Canindeyú.
Os jornais paraguaios afirmaram que a própria embaixada do Brasil em Assunção é que teria transmitido a informação de que estava liberada a entrada da carne bovina desossada paraguaia, desde que passasse por tratamentos químicos e físicos, exceto a oriunda daquele departamento, na fronteira com o estado brasileiro do Mato Grosso do Sul.
Fonte: Gazeta Mercantil (por Neila Baldi), adaptado por Equipe BeefPoint