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Governo argentino volta a pressionar frigoríficos

O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, exigiu aos representantes de frigoríficos exportadores que voltassem a comercializar cortes bovinos a preços inferiores aos do mercado para que as cadeias de supermercados pudessem fazer "promoções" de carne a preços populares.

O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, exigiu aos representantes de frigoríficos exportadores que voltassem a comercializar cortes bovinos a preços inferiores aos do mercado para que as cadeias de supermercados pudessem fazer “promoções” de carne a preços populares.

Diante disso, os representantes dos frigoríficos exportadores disseram que é difícil cumprir com esse pedido por causa da escassa disponibilidade de gado presente no mercado e lembraram a Moreno que segue sendo extremamente complicado ter acesso a permissões de exportações de cortes frescos bovinos em prazos razoáveis. Moreno respondeu que somente receberão as permissões as empresas frigoríficas que possam garantir a comercialização de carne bovina a valores populares.

Após restringir as exportações em março passado, em maio Moreno se comprometeu a liberar uma cota exportável de cortes frescos bovinos de no mínimo de 20.000 toneladas mensais. Em troca, os empresários do setor de carnes deveriam comercializar 2.000 toneladas semanais de carne a preços populares.

Porém, no início de julho, Moreno freou a entrega de permissões de exportação, considerando que os frigoríficos não tinham cumprido com sua parte no acordo. O fato é que, entre os meses de junho e agosto, as exportações argentinas de cortes frescos bovinos ficaram sempre abaixo das 20.000 toneladas mensais.

A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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