O governo do Canadá, em suporte à indústria de carne bovina do país, anunciou que tomou medidas cujo objetivo é trabalhar com a indústria que está diante de desafios e incertezas gerados pelo surgimento de um simples caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”.
As companhias canadenses que desejarem solicitar importações suplementares de carne bovina e de vitelo de países de fora do NAFTA deverão primeiro oferecer a oportunidade para pelo menos cinco fornecedores canadenses. A atual política requer que as companhias consultem somente dois fornecedores.
As importações suplementares normalmente não serão permitidas se um fornecedor do próprio país estiver apto a suprir as necessidades do requerente a preços que são competitivos com preços de produtos similares importados dos Estados Unidos. Estes novos requerimentos serão aplicados a todos os requerimentos para importações suplementares recebidos depois de 20 de maio.
“Estes ajustes refletem o compromisso do governo do Canadá em apoiar a indústria canadense diante dos desafios e incertezas trazidos pela recente descoberta de EEB em uma vaca de Alberta”, disse o ministro do Comércio Internacional do país, Pierre Pettigrew.
“Nossa prioridade máxima continua sendo resolver a situação da EEB e retomar nosso acesso aos mercados de exportação”, disse o ministro da Agricultura do Canadá, Lyle Vanclief.
A política de importação suplementar precisa ser ajustada para garantir que os fornecedores de carne bovina do Canadá tenham todos a oportunidade de suprir os consumidores com preços competitivos na América do Norte. Isto equilibra a necessidade das firmas canadenses de vender carne bovina com a necessidade dos processadores canadenses de ter acesso à carne bovina necessária para suprir a demanda dos consumidores.
Fonte: MeatNews.com, adaptado por Equipe BeefPoint