O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou que tomará medidas para que a greve dos fiscais traga o mínimo possível de prejuízos para o setor produtivo, mas confirma que o governo não pode ficar refém da categoria. Após muita negociação, o governo ofereceu reajuste de 20,3% em três anos a partir de 2008, com última oferta. Mas o fiscais reivindicam aumento de 45% no salário-base.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou que tomará medidas para que a greve dos fiscais traga o mínimo possível de prejuízos para o setor produtivo, mas confirma que o governo não pode ficar refém da categoria. Após muita negociação, o governo ofereceu reajuste de 20,3% em três anos a partir de 2008, com última oferta. Mas o fiscais reivindicam aumento de 45% no salário-base.
“O governo abriu o coração à Polícia Federal e ao Banco Central e gastou mais de R$ 1 bilhão em salários. Por que essa postura só contra nós?”, questionou o presidente da associação dos fiscais (Anffa), Luiz Fernando Carvalho. Para Carvalho o governo também precisa ceder, ele afirma que os fiscais aceitariam um acordo com reajuste de 30%.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, declarou que a greve prejudica as exportações e afirmou que o governo está negociando e quer valorizar as carreiras, mas não se pode fazer isso chantageando o país.
Segundo Reportagem do jornal Valor Econômico, Bernardo classificou como “bem tranqüila” a situação devido à liminar da Justiça Federal que determina manutenção de um mínimo de 60% dos serviços em frigoríficos, indústrias, barreiras fiscais e alfandegárias, e 30% nas demais atividades. O governo informa que se necessário usará 901 fiscais em cargos de confiança e 458 em estágio probatório para garantir os serviços.