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Hungria confirma caso de febre aftosa após mais de 50 anos livre da doença

A Hungria relatou seu primeiro caso de febre aftosa em mais de 50 anos, ocorrido em uma fazenda de gado no noroeste do país, segundo informou a Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH), citando autoridades húngaras em 7 de março.

De acordo com a WOAH, o surto, detectado na cidade de Győr, é o primeiro caso de febre aftosa registrado no país desde 1973. O vírus foi identificado em uma fazenda com 1.400 cabeças de gado, localizada na fronteira com a Eslováquia, conforme relatado pelo Escritório Nacional de Segurança da Cadeia Alimentar da Hungria (Nébih) na última sexta-feira.

A fazenda apresentou sintomas clássicos da febre aftosa no início de março, segundo o relatório.

“A presença do patógeno foi confirmada pelo laboratório do Nébih, motivo pelo qual Szabolcs Pásztor, chefe nacional da veterinária, ordenou imediatamente o fechamento da fazenda e o início de uma investigação epidemiológica”, informa o relatório.

“Para evitar a propagação da doença, medidas oficiais extremamente rigorosas serão implementadas, incluindo a proibição do transporte de espécies de animais suscetíveis.”

No dia 10 de janeiro, a Alemanha confirmou seu primeiro surto de febre aftosa desde 1988. O caso foi detectado em um rebanho de búfalos-d’água no distrito de Märkisch-Oderland, em Brandenburgo, próximo a Berlim.

“A confirmação da febre aftosa em gado na Hungria ocorre menos de dois meses depois da detecção do vírus em búfalos-d’água na Alemanha”, informou o Swine Health Information Center (SHIC) em comunicado.

“A Hungria não faz fronteira com a Alemanha, e os animais afetados estão a aproximadamente 475 milhas (cerca de 765 km) de distância um do outro.”

A febre aftosa afeta animais de casco fendido, como bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Além de ser altamente contagiosa, a doença provoca sintomas graves, incluindo febre, bolhas dolorosas, redução da produção de leite e grandes perdas econômicas para os pecuaristas.

Embora não represente um risco direto à saúde humana, é importante destacar que os humanos podem atuar como vetores do vírus, transportando-o através de roupas, calçados ou equipamentos contaminados.

Fonte: Drovers, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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