Na última quinta-feira, 16 de dezembro, o IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou números relativos ao abate de bovinos no terceiro trimestre do ano de 2003.
Entre julho e setembro de 2004 foram para o gancho dos frigoríficos 6.903.507 bovinos. Este montante é 30,46% superior ao mesmo período do ano passado, quando foram abatidas 5.291.701 cabeças. Durante os nove primeiros meses do ano, foram abatidos 19.301.766 animais, segundo o IBGE. Em 2003, foram abatidas 15.738.283 cabeças em igual período. Portanto, houve um avanço no número de abates de 22,64% nos três primeiros trimestres de 2004.
O mês com maior oferta de bovinos durante os nove primeiros meses do ano foi agosto, contabilizando abate de 2.335.405, recorde histórico dentro do banco de dados do IBGE, que disponibiliza informações a partir de janeiro de 1997. Em agosto de 2003 foram para o gancho 1.721.689 reses, ou seja, agosto deste ano abateu 35,65% cabeças a mais que agosto de 2003, conforme a tabela abaixo.
Entre janeiro e setembro do ano corrente, foram abatidas 6.774.681 fêmeas. Esse volume supera o total de fêmeas abatidas durante todo o ano de 2003, que chegou a 6.726.737. A porcentagem média de fêmeas abatidas em relação aos abates totais, nos primeiros nove meses deste ano é de 35,13%, contra 31,76% observado em igual período do ano passado. Em julho de 2004 a porcentagem de fêmeas abatidas em relação a todo o montante abatido em um único mês atingiu seu mais expressivo volume nos últimos dois anos, como se pode notar na tabela abaixo.
0 Comments
Devido a prevista queda na oferta de bezerros e por consequência da possível alta nas cotações para os próximos meses, muitos pecuaristas estão começando a reter suas matrizes que antes estavam indo para o abate para poder lucrar com queda da oferta no futuro.