Mercados Futuros – 31/07/07
31 de julho de 2007
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2 de agosto de 2007

IMA alerta para o perigo da utilização da cama de frango

Com a finalidade de garantir a sanidade animal do estado, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) alerta para o risco da utilização da cama de frango na alimentação de ruminantes (bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos). De acordo com a Instrução Normativa nº 8 de 25/03/2004 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é proibida em todo o território nacional a produção, a comercialização e a utilização de produtos destinados à alimentação desses animais que contenham em sua composição proteínas e gorduras de origem animal.

Com a finalidade de garantir a sanidade animal do estado, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) alerta para o risco da utilização da cama de frango na alimentação de ruminantes (bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos). De acordo com a Instrução Normativa nº 8 de 25/03/2004 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é proibida em todo o território nacional a produção, a comercialização e a utilização de produtos destinados à alimentação desses animais que contenham em sua composição proteínas e gorduras de origem animal.

Dentre os ingredientes proibidos na alimentação está a cama de aviário também chamada de cama de frango. Trata-se do conjunto do material utilizado para forrar o piso dos galpões, que pode ser de maravalha, palha de arroz, feno de capim, sabugo de milho triturado ou serragem com as fezes, urina, restos de ração e penas que se misturam com esse material.

Além da cama de frango também estão proibidos o uso de sangue e derivados, farinha de sangue, de carne e ossos, de ossos autoclavados, de resíduos de açougue, de vísceras de aves, de penas, de resíduos de abatedouros de aves e qualquer produto que contenha, em sua composição, proteínas, gorduras de origem animal e resíduos da exploração de suínos. Este produto pode ser utilizado de maneira legal como adubo.

O IMA, órgão veiculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), atenta os produtores para que verifiquem, antes de alimentar seus animais com ração, concentrados e suplementos protéicos, se no rótulo destes produtos não se encontram os dizeres: “USO PROIBIDO NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES”. Também é importante guardar os comprovantes e notas fiscais de aquisição de rações, concentrados, suplementos protéicos e também matérias-primas (caso a ração seja preparada na propriedade).

Doenças

Um dos motivos da proibição é o risco que seu uso traz para a sanidade do rebanho nacional. Dentre as doenças que podem ser veiculadas pela da cama de frango estão o Botulismo e a Encefalopatia Espongiforme Bovina, popularmente conhecida como doença da “Vaca Louca”.

Um perigo que pode estar relacionado com a cama de frango é a possível presença de bactérias, arames, pregos e resíduos de inseticidas e antibióticos, além da possibilidade de causar uma doença chamada botulismo. O botulismo é causado pela ingestão da toxina do Clostridium botulinum. A bactéria pode ser encontrada no meio ambiente, além de ossos, fezes e, até mesmo, no tubo gastrointestinal de animais mortos. A doença caracteriza-se pela paralisia muscular do animal.

A “Vaca Louca” pode ser transmitida através de uma proteína chamada prion, presente na farinha de carne e ossos de animais infectados com a doença. Os primeiros casos da doença ocorreram na Europa em 1986 tendo sido registrados também em outros continentes. O Brasil é considerado de baixo risco da doença. O descumprimento da legislação gera auto de infração, e a documentação referente à vistoria é enviada ao MAPA para demais providências.

É importante frisar que o consumo de produtos de origem animal provenientes de bovinos tratados com cama de frango também representa risco para a saúde humana.

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