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Imunidade evita propagação da aftosa no RS

A vacinação contra a febre aftosa realizada no rebanho gaúcho em abril do ano passado contribui para conter o avanço da doença no Estado. “A imunidade dos animais é baixa e está acabando, mas ela é, por enquanto, um dos obstáculos para a propagação acelerada do vírus”, afirma diretor do Fundepec, João Gilberto Bento. Bento teme pelo gado mais novo, nascido a partir daquela data, e não-imunizado.

No Uruguai, mais de cem focos foram registrados passados apenas dez dias do surgimento do primeiro caso. No Rio Grande do Sul, o primeiro foco foi descoberto no último dia 6; até ontem foram confirmados 14 focos. O Uruguai, considerado “zona livre sem vacinação”, não vacinava o gado há nove anos.

Há 35 anos pesquisando a febre aftosa, Aramis Augusto Pinto, ex-titular da cadeira de virologia da Unesp de Jaboticabal, concorda com Bento. “Mesmo baixa, a imunidade do rebanho gaúcho tem ajudado a combater o mal. Sem imunidade, os animais são presas fáceis da infecção. Enquanto a doença estiver no Cone Sul, todos os Estados devem vacinar o gado.”

O momento, diz o professor, é o de reavaliar a situação e manter todo o rebanho vacinado. “Somente depois é que devemos pensar em exportação de carne.”

fonte: Agrofolha (por Sebastião Nascimento), adaptado por Equipe BeefPoint

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