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Índia: grupo propõe sistema global de rastreabilidade

A Real ID Ltd, localizada em Mumbai, Índia, desenvolveu um sistema de identificação eletrônica e gerenciamento para animais que pode criar registros nacionais dos animais e rastreabilidade confiável na cadeia de fornecimento global para animais e produtos animais.

O diretor gerente da companhia, CSS Rao, apresentou um documento descrevendo o conceito na conferência de 2012 do Comitê Internacional para Registro Animal (ICAR) no começo desse ano em Cork, Irlanda. Rao disse que o sistema fornecerá uma identificação individual eletrônica para animais, ligado à sua verdadeira propriedade em determinado tempo, para uso em gerenciamento, comercialização, mitigação de doenças e prevenção de roubos.

O sistema usaria dispositivos de identificação eletrônica, como brincos, implantes ou bolus, relacionados a um cartão eletrônico de identificação emitido pelas autoridades do Governo aos proprietários e comerciantes de animais.

Rao disse que os sistemas de identificação do mundo têm desenvolvido métodos para identificar animais individuais, mas têm negligenciado a importância e a necessidade de identificar simultaneamente e registrar seus proprietários e operadores de cadeias de fornecimento, usando práticas globais uniformes e sistemas codificados, para completar a identificação da cadeia.

De acordo com Rao, a identificação animal compreende dois requerimentos principais:

01) Identificação privada ou de gestão, operada por produtores individuais para suas próprias necessidades.

02) Identificação oficial ou nacional, exigida por uma autoridade de Governo, como para segurança alimentar e saúde animal.

Países individuais ou cadeias de fornecimento podem também ter metas adicionais de rastreabilidade, como para rotulagem de alimentos. Rao disse que o sistema fornece uma convergência harmonizada de dados para obter de forma eficiente essas necessidades.

O sistema fornece uma identificação dos animais centrada nos proprietários lidando com grupos de animais via um “Sistema de Identificação de Fazendas e Grupos de Animais”. Para rastreabilidade de doenças, a fazenda de origem é vitalmente importante e mais relevante do que rastrear um animal individual, disse ele, de forma que o sistema rastreia o proprietário da fazenda e trata a fazenda inteira como uma entidade.

Se, por exemplo, uma barreira é imposta à importação de carne bovina de algum país, o sistema reportaria os Grupos Identificadores apropriados em sistemas de números de 18 dígitos do Cartão de Identificação de Fazendas e Grupos de Animais, diretamente a algum país, província ou mesmo, fazenda específica que precisaria ser banida ou isolada.

O sistema de números de 18 dígitos para cartões de identificação de proprietários individuais de animais, que estaria relacionado a dispositivos de identificação animal, incluiria:

Código do país – três dígitos.

Código da Província – dois dígitos.

Código do Distrito – dois dígitos.

Tipo de cartão de ID – um dígito.

Código específico do produtor – cinco dígitos.

Espécie animal – dois dígitos.

Ano do começo do sistema de produção – dois dígitos.

Classificação do produtor – um dígito.

O Cartão de Identidade Animal (Livestock Identity Smart Card) serviria como uma inferface crucial operacional entre os donos de animais, seus animais e o Registro Nacional de Animais do país, que seria de propriedade do Governo. Os dados dos animais armazenados nessa base de dados nacional, disse Rao, servem como uma plataforma de base para implementação de um sistema único de rastreabilidade da cadeia de fornecimento através de um número permanente de identidade ligado aos Cartões de Identificação de Proprietários de Animais emitidos aos proprietários e comerciantes de animais.

Os detalhes do sistema proposto estão disponíveis na apresentação de Rao ou em seu documento completo para a ICAR conferência na Irlanda.

A reportagem é da Drovers.

1 Comment

  1. Luiz Fernando disse:

    Penso que poderiamos vincular um dispositivo de identificação eletronico e um manual de identificação através de tatuagem na orelha indicando:
    Código do País: três digitos
    código do estado: dois digitos
    código do municipio: 4(quatro) dígitos orelha esquerda 1º sulco – todos os códigos são os mesmos utilizados pelo IBGE.
    Código do produtor na Unidade Local de sanidade animal – 4 a 5 digitos
    Espécie animal – 02 a 03 dígitos
    Raça do animal e grau de sangue – 03 dígitos = 2º sulco da orelha (tatuagem)
    Dados do animal no 3º sulco como
    Númeração sequencial do produtor ex 0001-12 ( animal nº 1 de 2012)
    Data do nascimento – única = ex 21/04/12 (21 de abril 2012)
    sexo do animal M ou F
    27 sinais ou caracteres que vão indicar onde o animal nasceu, qual a propriedade a data do nascimento e o sexo
    na outra orelha marcaremos o nº do produtor que comprou o animal, o ano da compra e o destino do animal Reprodução ou engorda, e é claro outras informações que se fizerem necessárias, com isso penso que a rastreabilidade realmente será feita.

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