O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) ficou em média em 173,8 pontos em janeiro, 3,7 pontos (2,1%) a mais que o valor de dezembro.
Nesse nível, esse é o maior valor desde fevereiro de 2015 e 24,5 pontos (16,4%) acima do nível correspondente do ano anterior. A forte recuperação no valor de janeiro foi direcionada pelo aumento nos preços o açúcar e por fortes aumentos nos preços de exportação de cereais, bem como de óleos vegetais. Os mercados de carnes e lácteos se mantiveram mais estáveis.
O Índice de Preços das Carnes da FAO ficou em média em 156,7 pontos em janeiro, quase sem mudanças com relação a dezembro. Um aumento nos preços da carne bovina foi compensado pela queda nos preços da carne ovina e pequenas quedas na carne suína e de aves.
Na Australia, a reconstrução do rebanho limitou as ofertas de carne bovina para exportado e levou a aumentos de preços. o caso da carne ovina, os preços da Oceania caíram pelo terceiro mês consecutivo, refletindo os picos sazonais de abate e o aumento associado na oferta. Os preços da carne suína e de frango também registraram seu terceiro declínio mensal, com o mercado caracterizado pelas ofertas mundiais abundantes e demanda estável.
Fonte: FAO, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.