O Índice de Preços dos Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) ficou em 120,4 pontos em maio de 2024, um aumento de 1,1 ponto (0,9%) em relação ao nível revisado de abril, uma vez que os aumentos nos índices de preços de cereais e laticínios mais do que compensaram as quedas nos índices de preços de açúcar e óleos vegetais, enquanto o índice de preços de carnes ficou praticamente inalterado. Embora tenha registrado um terceiro aumento mensal consecutivo em maio, o índice permaneceu 3,4% abaixo do valor correspondente de um ano atrás e 24,9% abaixo do pico de 160,2 pontos atingido em março de 2022.
O Índice de Preços de Carnes da FAO registrou uma média de 116,6 pontos em maio, uma queda marginal (0,2 ponto ou 0,2%) em relação a abril e 1,5 ponto (1,3%) abaixo do valor correspondente há um ano. Os preços internacionais das carnes de aves e bovina caíram, enquanto os das carnes suína e ovina aumentaram.
A queda nos preços mundiais da carne de aves refletiu o aumento das disponibilidades para exportação em meio à menor demanda interna em alguns dos principais países produtores, ao passo que a leve queda nos preços da carne bovina foi causada por uma demanda de importação lenta, aliada à ampla oferta de exportação da Oceania. Por outro lado, o aumento mensal nos preços mundiais da carne suína foi sustentado por um aumento da demanda e pela escassez persistente de oferta, principalmente na Europa Ocidental. Enquanto isso, os preços da carne ovina subiram devido ao aumento das compras globais, apesar dos abundantes suprimentos exportáveis na Oceania.
Fonte: FAO, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.