A investigação “ativa” de um único caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) ou doença da “vaca louca”, no Canadá, está prestes a ser concluída, informaram especialistas canadenses. Entretanto, ainda não conseguiram descobrir como a vaca “Black Angus”, abatida no dia 31 de janeiro, depois de receber um diagnóstico de EEB no dia 20 de maio, contraiu a doença.
No decorrer das investigações, foram sacrificados 2.700 bovinos. Entre eles, cerca de 1.700 de 18 fazendas postas em quarentena e outros mil de 25 fazendas que não estavam em quarentena.
O último grupo incluía o gado que supostamente consumiu a mesma ração e com aproximadamente a mesma idade da vaca infectada, disse o chefe da equipe veterinária da Agência Canadense de Inspeção Alimentar (CFIA) Brian Evans. “Outros bovinos foram testados e todos os resultados foram negativos”, afirmou. “Nossa investigação está chegando ao fim. Resultados de testes adicionais e informações colhidas chegarão dentro de dois dias”.
Uma equipe internacional de especialistas deverá apresentar um relatório sobre a investigação do Canadá. O documento incluirá recomendações para melhorar as políticas e os procedimentos relativos, entre outras coisas, à proibição de rações e à vigilância do setor de carne do Canadá.
O chefe da equipe internacional, Ulrich Kihm, elogiou o trabalho do Canadá na entrevista coletiva de ontem (09). “Nunca vi uma investigação tão abrangente em prazo tão curto”. Kihm disse que o mais importante será a proibição de “materiais específicos de risco”.
Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint
Concluída investigação da “vaca louca”