Apesar das 106 fazendas brasileiras autorizadas a exportar para a União Européia (UE) não terem produção suficiente para atender a demanda e a Argentina reduzir a cota de exportação em 40% para os próximos três meses, os irlandeses não lucrarão tanto. Isto porque os processadores terão pouca margem para atender o mercado em aberto. A falta de bois para abate ainda aumentou os custos, inflacionando o preço do boi em 15%.
Apesar das 106 fazendas brasileiras autorizadas a exportar para a União Européia (UE) não terem produção suficiente para atender a demanda e a Argentina reduzir a cota de exportação em 40% para os próximos três meses, os irlandeses não lucrarão tanto. Isto porque os processadores terão pouca margem para atender o mercado em aberto. A falta de bois para abate ainda aumentou os custos, inflacionando o preço do boi em 15%.
Entretanto, o representante do setor na Ibec, a Fiesp irlandesa, Cormac Healy, negou que isso ocorra devido à falta de carne brasileira. Oficialmente, as importações brasileiras representavam 8 mil toneladas das 31 mil toneladas importadas por ano pelo país.
O problema, segundo ele, é que ocorreu aumento de capacidade de processadores, mas a oferta de matéria-prima não cresce.
Segundo o analista Paul Meade os frigoríficos não estão fechando por falta de carne brasileira. “Estão racionalizando operações e melhorando a competitividade com escala e automação. Carne e leite são chaves na economia do país e têm vantagem competitiva baseados em pasto, em oposição aos grãos. Agora, a situação se reflete em preços altos na cadeia de suprimento de carne”.
As informações são do jornal Valor Econômico.