Mercados Futuros – 12/03/08
12 de março de 2008
Indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista x equivalente físico
14 de março de 2008

Irlanda: preços dos bovinos para abate sobe até 15%

Apesar das 106 fazendas brasileiras autorizadas a exportar para a União Européia (UE) não terem produção suficiente para atender a demanda e a Argentina reduzir a cota de exportação em 40% para os próximos três meses, os irlandeses não lucrarão tanto. Isto porque os processadores terão pouca margem para atender o mercado em aberto. A falta de bois para abate ainda aumentou os custos, inflacionando o preço do boi em 15%.

Apesar das 106 fazendas brasileiras autorizadas a exportar para a União Européia (UE) não terem produção suficiente para atender a demanda e a Argentina reduzir a cota de exportação em 40% para os próximos três meses, os irlandeses não lucrarão tanto. Isto porque os processadores terão pouca margem para atender o mercado em aberto. A falta de bois para abate ainda aumentou os custos, inflacionando o preço do boi em 15%.

Entretanto, o representante do setor na Ibec, a Fiesp irlandesa, Cormac Healy, negou que isso ocorra devido à falta de carne brasileira. Oficialmente, as importações brasileiras representavam 8 mil toneladas das 31 mil toneladas importadas por ano pelo país.

O problema, segundo ele, é que ocorreu aumento de capacidade de processadores, mas a oferta de matéria-prima não cresce.

Segundo o analista Paul Meade os frigoríficos não estão fechando por falta de carne brasileira. “Estão racionalizando operações e melhorando a competitividade com escala e automação. Carne e leite são chaves na economia do país e têm vantagem competitiva baseados em pasto, em oposição aos grãos. Agora, a situação se reflete em preços altos na cadeia de suprimento de carne”.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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