Manipulação da dieta de animais em confinamento para evitar excesso de proteína
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25 de maio de 2005Irlanda: produtores querem boicotar carne brasileira
Os produtores rurais da Irlanda pediram aos consumidores do país para boicotarem a carne bovina brasileira com o objetivo de reduzir a destruição da floresta Amazônica.
Dados divulgados pelo governo brasileiro na semana passada mostraram que a taxa de destruição da floresta no ano de 2004 foi a segunda maior registrada. O desmatamento tem sido parcialmente considerado conseqüência do crescimento da produção agrícola e pecuária no país.
A Associação de Produtores de Bovinos e Ovinos da Irlanda acusou a Organização Mundial do Comércio (OMC) de cumplicidade por abrir o mundo à carne bovina brasileira barata.
Fonte: Ireland Online, adaptado por Equipe BeefPoint
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Já no começo da matéria vemos qual é o principal motivo de tal tentativa de boicote. “Produtores rurais”! Eles não querem nem saber de floresta amazônica, e nem sabem sequer a nossa realidade de produção, mesmo porque, a grande maioria de frigoríficos exportadores estão nos Estados das regiões Sudeste e Centroeste, e também grande parte dos rebanhos comerciais.
Dada a sua grande extensão territorial, o Brasil pode produzir um animal totalmente a pasto sem uso de rações com altas concentrações de proteína e de alto custo, para que nossos animais cheguem ao abate no mesmo tempo que os animais deste país, e até mais cedo, dada à qualidade de nossas forragens e à genética de nossos animais.
Para finalizar, é preciso lembrar que o Brasil virou o centro das atenções por se manter em primeiro lugar nas exportações de carne, por isso, estamos em uma batalha de “todos contra um”, onde querem, sem poupar esforços, derrubar o Brasil de topo das exportações, e não sairemos dela tão cedo.
Infelizmente querem usar a Floresta Amazônica para boicotar nossa carne, mesmo sabendo que mais de 90% de nossa produção pecuária está fora da área de desmatamento Amazônico.
Mas os consumidores irlandeses não sabem disso.
Sendo assim o governo federal/cadeia da carne devem informar aos países consumidores de nosso produto que esta informação está equivocada.
Tem que ser rápido, pois hoje é a Irlanda, amanhã só Deus sabe.
E se esta moda pega?!