Irlanda vê oportunidades para a indústria de carne

Novas oportunidades estão surgindo nos mercados globais para a indústria de carne bovina da Irlanda. O ministro da Agricultura, Pesca e Alimentos da Irlanda, Brendan Smith, disse que a produção de carne bovina da União Européia (UE) em médio prazo deverá declinar em 1% por ano. Com o consumo devendo se manter estável, o déficit na oferta dentro da UE deverá aumentar, de acordo com as estimativas atuais, para cerca de 800 mil toneladas até 2013.

Novas oportunidades estão surgindo nos mercados globais para a indústria de carne bovina da Irlanda, segundo foi revelado na Beef Expo Ireland, ocorrida em Kilkenny no final de semana.

O ministro da Agricultura, Pesca e Alimentos da Irlanda, Brendan Smith, que abriu o evento coordenado pela agência de comercialização de alimentos da Irlanda, a Bord Bia, disse que a produção de carne bovina da União Européia (UE) em médio prazo deverá declinar em 1% por ano.

Com o consumo devendo se manter estável, o déficit na oferta dentro da UE deverá aumentar, de acordo com as estimativas atuais, para cerca de 800 mil toneladas até 2013. Smith disse que a indústria de carne bovina é uma parte muito importante da economia da Irlanda, empregando 5 mil pessoas diretamente e abastecida por 80 mil pecuaristas. Cerca de 90% da produção é exportada.

Isso torna a Irlanda o maior exportador de carne bovina no Hemisfério Norte e o quarto maior exportador de carne bovina do mundo. No ano passado, as exportações de carne bovina da Irlanda tiveram o valor de 1,57 bilhão de euros (US$ 2,36 bilhões), representando um quinto das exportações totais de alimentos e bebidas do país.

O gerente do departamento de carnes da Bord Bia, Gerard Brickley, disse que os cinco principais países exportadores de carne bovina do mundo, que são responsáveis por dois terços do comércio mundial, reduziram suas exportações em 8% neste ano e essas deverão cair mais no próximo ano.

“Os fundamentos do mercado mundial de alimentos têm mudado. A demanda é agora direcionada pelos países em desenvolvimento. A população mundial aumentará em 50% nos próximos 50 anos. Ao mesmo tempo, as terras produtivas estão declinando”, disse ele.

A reportagem é do Irishexaminer.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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