O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, recebeu, nesta terça-feira (22), o embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise, para tratar, entre outros assuntos, da estratégia de atuação de apoio do governo italiano aos pleitos comerciais brasileiros junto à União Européia.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, recebeu, nesta terça-feira (22), o embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise, para tratar, entre outros assuntos, da estratégia de atuação de apoio do governo italiano aos pleitos comerciais brasileiros junto à União Européia.
Na semana passada, o diretor do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias da Secretaria de Relações Internacionais, Luiz Carlos de Oliveira, esteve em Roma e se reuniu com os ministros italianos da Saúde e da Política Agrícola Florestal e Alimentar para discutir a elaboração de um protocolo de cooperação na área de serviços veterinários. O acordo deverá ser assinado antes da ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva àquele país, prevista para abril.
A Itália está interessada em comprar, anualmente, do Brasil até 200 mil cabeças de bovinos – gado vivo com idade entre seis e 13 meses – a partir deste ano. Em dezembro no ano passado, o ministro das Políticas Agrícolas Alimentares e Florestais da Itália, Paolo Di Castro, esteve no Brasil e visitou propriedades criadoras, no município de Lages (SC), que poderão exportar bezerros vivos para a Itália.
Na ocasião, além de demonstrar interesse na importação de animais vivos (vitelos) do Brasil, o que depende de aprovação da União Européia, o ministro italiano confirmou o interesse na ampliação de importação de carne brasileira para produção de “Braseola”, produto industrializado com cortes de carne zebuína. Di Castro afirmou, ainda, que seu país quer ajudar o Brasil a abrir o mercado da União Européia para os produtos agrícolas brasileiros.
As informações são do Mapa.
0 Comments
Boa tarde,
Corretas as declarações do Embaixador da Itália no Brasil. A Itália é o pais mais prejudicado nesta guerra pouco limpa, que alguns paises europeus, com a Irlanda à frenta estão fazendo à ótima e sadia carne brasileira. Um fato puramente comercial. Mas a Itália está saindo muito prejudicada.
Com referência ao interesse de vitelos por parte dos italianos, este poderia ser um ótimo negócio para o Brasil. Desde quando cheguei no Brasil, mais de 30 anos atrás, constatei que o terneiro macho, da raça leiteira, tinha um valor insignificante. Pensamos até em fazer uma ponte aérea e enviá-los para a Itália onde seriam engordados com leite em pó hidratado, nos primeiros meses, e depois, de acordo com o tipo de carne desejado, com ração. O ganho do peso é
somente um pouco inferior aquele das raças de carne. A forma muscular e a cor iguais. Por isto o negócio seria ótimo se iniciado nas bacias leiteiras.