O consumo de carne bovina importada no Japão durante o mês de abril aumentou em 21% com relação ao ano anterior, para 51.864 toneladas (equivalente sem osso) - o maior volume mensal desde julho de 2005. Junto com o consumo, os estoques de carne bovina importada também aumentaram, em 21% com relação ao ano anterior, de acordo com dados de oferta e demanda divulgados pela Corporação de Indústrias Pecuárias e Agrícolas do Japão.
O consumo de carne bovina importada no Japão durante o mês de abril aumentou em 21% com relação ao ano anterior, para 51.864 toneladas (equivalente sem osso) – o maior volume mensal desde julho de 2005. Junto com o consumo, os estoques de carne bovina importada também aumentaram, em 21% com relação ao ano anterior, de acordo com dados de oferta e demanda divulgados pela Corporação de Indústrias Pecuárias e Agrícolas do Japão.
O forte crescimento no consumo de carne bovina importada durante abril foi principalmente devido ao aumento nas importações de carne bovina dos Estados Unidos (aumento de 71% com relação ao ano anterior, para 10.784 toneladas), com o produto norte-americano continuando a se beneficiar do dólar muito desvalorizado. Os distúrbios ocorridos na rede de abastecimento de carne bovina e suína do Japão após o terremoto ocorrido em 11 de março podem, também, ter alterado parcialmente o foco do comércio para as carnes importadas.
Embora os estoques de carne bovina importada no final de abril (71.248 toneladas em equivalente sem osso) não estivessem historicamente altos, alguns comerciantes anteciparam que o estoque de carne bovina aumentou desde então, principalmente devido à baixa demanda depois do feriado do Golden Week (final de abril, começo de maio).
O consumo de carne bovina doméstica no Japão totalizou 30.948 toneladas (1% a menos que em 2010) durante abril, levando o consumo total de carne bovina no mês para 82.812 toneladas (o maior desde novembro de 2010).
Mesmo com o maior consumo de carne bovina em abril, as condições comerciais para os exportadores australianos permaneceram difíceis, principalmente devido à combinação de um forte dólar australiano e uma maior competição com a carne bovina dos Estados Unidos.
A reportagem é do Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.