Nesta quarta-feira, 14/nov, o JBS apresentou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2012 (3T12), divulgados na noite de 13/nov. Como principal dado, a empresa focou em seu lucro líquido atingido no trimestre, de R$367 milhões. Este resultado foi 116,5% maior que o lucro do do 2T12 (R$169,5 milhão), e reverteu o prejuízo registrado no terceiro trimestre de 2011.
Outro ponto relevante foi a Receita Líquida em crescimento constante, totalizando R$53,8 bilhões no acumulado de jan-set/12, sendo 20% maior do que o valor acumulado de jan-set de 2011.
O lucro líquido ajustado, divulgado pela empresa, de R$495,4 milhões, “desconsidera a parcela do imposto de renda diferido passivo que se refere ao ágio gerado pela controladora. Esse imposto é uma provisão que somente será pago se a Companhia alienar o investimento relacionado”.
Em sua apresentação, Wesley Batista citou também alguns “eventos estratégicos”, como:
– Início das operações da JBS USA no Canadá: o acordo para gerenciar os ativos da XL Foods foi uma boa oprtunidade, pois a interação comercial de carne bovina entre EUA, México e Canadá é intensa.
– Aquisição da Agrovêneto, no estado de SC: indústria de abate de frangos, focada para exportação. Wesley disse que a JBS não quer disputar no mercado interno, e que as exportações já somam 75% do setor de aves da empresa.
– Abertura de seis plantas com datas previstas, aumentando em 1,2 milhão de animais abatidos/ano, ou 15% da capacidade de abate da empresa. Wesley explicou que entre as seis unidades, três são do Independência, a de Nova Andradina (MS), Senador Canedo (GO) e de Rolim de Moura (RO).
Questionado sobre o quanto a capacidade de operação da indústria frigorífica no Brasil está preenchida, e como fica a ociosidade com a abertura destas plantas, Wesley comentou que há ociosidade sim, e que a JBS está trabalhando com 85% de sua capacidade total.
Veja também a apresentação de Jeremiah O´Callaghan , Diretor de Relações com Investidores: