A JBS S.A. encerrou o primeiro trimestre de 2017 com receita líquida de R$ 37,6 bilhões. O lucro líquido foi de R$ 422,3 milhões, o que representa um lucro por ação de R$ 0,15.
O lucro bruto foi de R$ 4,4 bilhões, com margem bruta crescendo de 10,8% no 1T16 para 11,8% no 1T17. O EBITDA foi de R$ 2,1 bilhões, estável em relação ao 1T16, com margem EBITDA aumentando de 4,9% para 5,7%.
“Iniciamos 2017 mantendo a boa performance nas unidades de negócios das nossas operações internacionais, impulsionada pela forte demanda nos mercados em que atuamos. Nossas operações na América do Sul, por sua vez, continuaram enfrentando um cenário desafiador, principalmente em função da forte valorização do real frente ao dólar americano, que passou de R$ 3,91 no 1T16 para R$ 3,14 no 1T17, impactando a rentabilidade das nossas exportações a partir do Brasil”, comentou Wesley Batista, CEO Global da JBS.
“A nossa plataforma de produção global, a diversificação do nosso portfólio de produtos, os investimentos contínuos em inovação e nosso foco constante em controle de custos e eficiência, nos permitiu mitigar os efeitos do cenário desafiador na América do Sul com os bons resultados das operações internacionais”, acrescentou Wesley.
De janeiro a março deste ano, a receita líquida totalizou R$ 37,6 bilhões, uma queda de 14,3% em relação ao igual período do ano passado, quando a empresa registrou R$ 43,911 bilhões.
No primeiro trimestre deste ano, a JBS registrou uma despesa financeira líquida de R$ 410,8 milhões. O resultado de variações cambiais e do ajuste a valor justo de derivativos foi de R$ 441,1 milhões. Os juros passivos foram de R$ 909,3 milhões, enquanto que os juros ativos foram de R$ 73,2 milhões. Impostos, contribuições, tarifas e outros resultaram em uma despesa de R$ 15,8 milhões.
A alavancagem da JBS ficou em 4,2 vezes no fim de março, ante o registrado no fim de 2016 de 4,16 vezes. A JBS encerrou o primeiro trimestre com uma dívida líquida de R$ 47,806 bilhões. A porcentagem da dívida de curto prazo em relação à dívida total ficou em 31% no período, dos quais 74% são linhas lastreadas às exportações das unidades brasileiras. Ao final do período, 92,2% da dívida era denominada em dólares.
Fonte: JBS, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.