Além de discutir as medidas adotadas pela JBS após o acordo de delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, a assembleia geral extraordinária convocada hoje para 1o de setembro também apreciará o aumento da remuneração anual dos administradores da JBS.
A proposta é aumentar o total da remuneração anual dos administradores — grupo que inclui diretoria estatutária e membros dos conselhos de administração e fiscal — dos R$ 17 milhões fixados originalmente em abril para R$ 27 milhões.
Como a verba prevista para a diretoria deve ser reduzida de R$ 13 milhões para R$ 11,7 milhões, em razão da “diminuição temporária” do número de diretores estatutários — desde junho, são três, e não mais quatro executivos —, o aumento se explica basicamente pelo orçamento maior para conselheiros de administração.
A cifra reservada para eles deve subir dos R$ 2,59 milhões aprovados em abril para R$ 14,62 milhões na proposta atual. O valor inclui R$ 9,1 milhões referentes à remuneração baseada em ações, dado que os conselheiros passam a ser elegíveis ao plano de opções de compra de ações da empresa. O pró-labore total, dos nove membros, sobe de R$ 2,16 milhões para R$ 4,6 milhões.
De acordo com a JBS, o processo de aprimoramento da área de compliance amplia as atribuições do presidente do conselho de administração, Tarek Farahat. Além disso, a profissionalização do conselho da companhia implicará no aumento da frequência de reuniões e no ingresso de mais membros independentes no conselho de administração.
Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.