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Mais carne, menos custo: como os americanos usam aditivos para turbinar a produção?

A pecuária de corte nos Estados Unidos é referência global em eficiência produtiva, e um dos pilares desse sucesso está na precisão nutricional. O uso estratégico de aditivos nutricionais, como monenzina, probióticos e extratos vegetais, tem um impacto direto no desempenho dos bovinos, reduzindo custos e melhorando a qualidade das carcaças.

🔍 O que diferencia o manejo nutricional nos EUA?

Nos confinamentos americanos, a alimentação é ajustada com precisão para garantir que cada animal converta o máximo de alimento em carne. Os aditivos são essenciais nessa estratégia e trazem diversos benefícios:

Monenzina → Um dos aditivos mais utilizados no confinamento. Ele melhora a eficiência alimentar, reduzindo a quantidade de ração necessária para ganho de peso. Além disso, ajuda a prevenir acidose ruminal, um dos principais desafios na nutrição intensiva.

Probióticos → São microrganismos vivos que equilibram a microbiota ruminal, favorecendo a digestão das fibras e aumentando a absorção de nutrientes. Seu uso reduz a incidência de problemas digestivos e melhora a resposta imunológica dos animais.

Extratos vegetais → Compostos naturais extraídos de plantas com propriedades antimicrobianas e digestivas. Eles estimulam o consumo de ração, melhoram a digestibilidade e auxiliam no controle de bactérias nocivas, substituindo, em alguns casos, o uso de antibióticos.

Além do uso de aditivos, os confinamentos nos EUA investem fortemente no monitoramento da nutrição. Amostras de ração são analisadas constantemente em laboratório, permitindo ajustes rápidos e precisos na formulação. O resultado? Maior ganho de peso diário, redução de custos com alimentação e carcaças extremamente padronizadas.


📉 E no Brasil? 🇧🇷

O uso de aditivos nutricionais vem crescendo na pecuária brasileira, principalmente nos sistemas de confinamento e semi-confinamento. No entanto, algumas barreiras ainda limitam a adoção em larga escala:

📌 Custo elevado → Muitos produtos têm valores mais altos no Brasil, tornando sua adoção menos acessível para pecuaristas menores.
📌 Regulamentações rigorosas → Algumas substâncias amplamente utilizadas nos EUA têm restrições no mercado brasileiro.
📌 Disponibilidade de tecnologia → O acesso a laboratórios especializados para análise nutricional ainda é limitado em muitas regiões. Por outro lado, o Brasil tem vantagens como disponibilidade de subprodutos agroindustriais, que podem reduzir custos na alimentação, e a possibilidade de recria a pasto com eficiência. Aprender com os EUA e adaptar essas práticas à realidade brasileira pode ser um grande diferencial competitivo.

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