No Novo Dicionário Aurélio (2° edição), manejar é definido como “dispor, dirigir, controlar, manear”.
Chamo de “Manejo Racional dos Bovinos” o manejo baseado nos princípios de comportamento destes animais, objetivando mais segurança para as pessoas e animais, maior eficiência na atividade diária na fazenda, e minimização do estresse do gado e das pessoas envolvidas no trabalho de lida. Considero que o manejo racional seria constituído de dois componentes: o manejo – ou lida – dos bovinos, propriamente dito; e as instalações de manejo.
Como resultado final conseguimos a melhora, ou manutenção em altos níveis, da eficiência produtiva e econômica na atividade pecuária. Também, como em qualquer atividade econômica, é fundamental que os empregadores (fazenda, transportadora e frigorífico) forneçam condições adequadas de trabalho e treinamento para seus funcionários.
Um manejo inadequado (agressivo) dos animais leva a sérios prejuízos na atividade pecuária, como: contusões dos animais; diminuição do ganho de peso; menor qualidade da carne; queda da performance reprodutiva; baixa resistência a doenças; acidentes com funcionários.
No manejo racional não existe uma “receita de bolo” a ser seguida em todas os momentos. Cada fazenda tem particularidades e situações que demandam um manejo específico. No entanto, existem princípios de trabalho que devem ser seguidos, avaliando cada situação e usando a nossa “racionalidade”.
Existe um volume impressionante de pesquisas nos campos de nutrição, genética e farmácia entre outros, contudo, comparativamente, muito pouco sobre o manejo dos bovinos. Entre as maiores razões uma é bem óbvia: em relação à lida dos animais na pecuária, não há nada para se comprar, e consequentemente nada para se vender. Em compensação, pouco se gasta e muito se ganha na adoção de princípios de trabalho “racionais”.
O assunto em questão é muito amplo, impossível de abordar com maiores detalhes em um artigo. Assim, o objetivo deste texto é apresentar alguns pontos que considero bastantes importantes no manejo dos bovinos e nos currais de manejo na fazenda, não entrando mais em profundidade em função da amplitude do tema. Mas espero conseguir chamar a atenção para a importância do tópico na nossa pecuária, e desta forma contribuir para mudanças tão urgentes na citada área.
Objetivos
Em primeiro lugar, a segurança das pessoas. O trabalho com gado é uma atividade de risco, em que lidamos com animais de peso e força muitas vezes superiores a de uma pessoa. Os acidentes são freqüentes, e podem ser evitados na maioria das vezes.
Também devemos buscar a segurança dos animais. Não só por razões éticas, mas também por serem estes as nossas unidades de produção, obviamente a base de toda atividade. Não há sentido após todo o investimento de tempo e dinheiro colocarmos este capital em risco em segundos devido a um manejo ou uma instalação inadequados, podendo ocasionar um acidente ou queda da produtividade com o animal (administração de risco!).
Em segundo, a minimização do estresse dos animais na lida da fazenda, que é um fator imprescindível na busca por altos índices produtivos. Além da nossa experiência prática, através da qual já percebemos como a produtividade de um animal cai quando o mesmo passa por situações estressantes, já existem inúmeros trabalhos demonstrando quão graves são estes efeitos negativos em todos os aspectos da atividade produtiva.
A melhoria da produtividade e lucratividade são resultados diretos dos objetivos anteriores. Também, fora a questão social (em primeiro lugar), devemos analisar o custo de um acidente – de menor ou maior gravidade – com um funcionário na receita da fazenda. E ainda considerar o desempenho dos funcionários trabalhando sob condições inadequadas, além da necessidade de mais mão de obra nestas situações.
Principais conseqüências de um manejo inadequado
Estresse
O nível de estresse de um animal ao ser manejado depende de três aspectos: genética, diferenças individuais e experiências prévias. Os mais afetados são aqueles desacostumados com o manejo, os mais fracos, as fêmeas em gestação adiantada e os mais jovens e velhos. O estresse é um dos fatores mais prejudiciais ao sistema imunológico (maior susceptibilidade a doenças) e à performance reprodutiva e produtiva.
.Nos Estados Unidos o “Livestock Conservation Institute” estimou perdas de U$ 520 milhões anuais devido a enfermidades relacionadas a estresse.
Contusões
Uma questão séria, em que o prejuízo ocorre não apenas na carcaça – com a “faca” do frigorífico, na fase final do ciclo produtivo -, mas nas diversas fases de produção na fazenda. As contusões são conseqüências diretas de falhas de manejo. Nos casos de prejuízos rotineiros nas carcaças é fundamental descobrirmos o ponto crítico causador das contusões. É recomendável o planejamento cuidadoso dos procedimentos de manejo pré-abate.
Da mesma forma que o boi gordo se contunde, também as outras categorias sofrem contusões na fazenda, quando em condições inadequadas. E obviamente a performance é, em menor ou maior grau, seriamente prejudicada.
Qualidade da carne
Estresse leva a um gasto de energia muito elevado pelo animal. Este gasto excessivo de energia pelo bovino muito estressado no pré-abate prejudica a qualidade da carne (queda inadequada do pH pós-abate), podendo resultar em uma carne escurecida e seca (“dark cutting” ou “DFD”), de baixa qualidade e não aceita pelo consumidor, além do menor tempo de vida útil na prateleira. Devido ao estresse, até a gordura de marmoreio da carne é prejudicada – que é a última gordura a ser depositada, e a primeira a ser gasta em condições de estresse (soluções relacionadas à nutrição, manejo e temperamento).
Estudos australianos também indicam uma correlação alta entre temperamento inadequado no manejo de curral com força de cisalhamento da carne (- 0,53), maciez (0,41) e outras características importantes.
Ganho de peso
Temperamento e ganho de peso têm correlação direta e alta, ocorrendo grandes diferenças de ganho de peso (alguns trabalhos demonstram diferenças de até 150 gramas diárias em confinamentos) entre bovinos calmos e de temperamento agressivo durante o trabalho de curral. Novamente, devemos lembrar que, como em relação às contusões, queda no ganho de peso devido a problemas de manejo ou a bovinos de índole mais agressiva, vão ocorrer em todas a categorias animais, não só no gado de engorda.
Performance reprodutiva
Manejo inadequado durante a inseminação artificial eleva o estresse e aumenta a temperatura corporal, podendo prejudicar a taxa de concepção e elevando o risco de morte embrionária precoce. Também há o risco de abortos em qualquer momento da gestação e outros problemas reprodutivos (ex cio silencioso) devido a estresse e lida agressiva no curral.
Comercialização dos animais
Nem precisamos discutir sobre qual a preferência de um cliente ao comparar animais de temperamento agressivo (devido a falhas de manejo ou falta de seleção) com animais dóceis, de fácil condução.
Comportamento dos Bovinos
A reação de um animal pode ser imprevisível, precisamos entender seu comportamento para manejá-lo adequadamente.
Temperamento
O temperamento do gado é como ele reage ou se comporta em diferentes situações. Temperamento tem componentes genéticos – variando conforme a raça e o indivíduo – e de aprendizado, podendo ser difícil de separá-los.
O temperamento do rebanho pode ser melhorado por seleção genética (alta herdabilidade) e descarte. A resposta dos animais ao condicionamento só pode ser melhorada por mudanças no manejo e no modelo dos currais, cercas, etc. Animais fora de controle devem ser descartados. Contudo, o descarte não é a resposta se o problema é de manejo. Podemos estar descartando excelentes animais, que foram mal condicionados devido a nossos erros.
Memória
Ótima memória. Se tiver sido mal manejado no passado, o bovino se estressará mais e será mais difícil de lidar no futuro. A primeira experiência com novas instalações, pessoas ou equipamentos, deve ser o mais positiva possível. Em novos currais deixe os animais se acostumarem com o local antes de iniciar o trabalho. O aprendizado começa quando bezerros: animais jovens trabalhados adequadamente se tornarão adultos mais calmos e fáceis de lidar.
Visão
Visão “panorâmica” (uma característica de defesa contra predadores), podendo olhar ao redor sem virar suas cabeças. Contudo, os bovinos têm percepção de profundidade (distância dos objetos) inferior a nossa, e têm dificuldade de percebê-la ao nível do chão. Isto explica por que o gado recua devido a sombras, poças d’água etc. Os animais também hesitam diante de contrastes fortes de claro e escuro (cores, sombras e raios de sol). Em ambientes escuros a tendência é se moverem em direção à luz, desde que não esteja ofuscando seus olhos.
Sons
Bovinos são mais sensíveis que pessoas a sons de alta freqüência. Ruídos altos ou desconhecidos podem assustar os animais. Sempre verificar as instalações para correntes e ferragens soltas ou mal lubrificadas, que inquietam o gado (examinar o tronco de contenção). Sons moderados e contínuos podem ser tranqüilizantes. Pessoas trabalhando com animais devem falar calmamente, com um baixo tom de voz. Gritar com um animal deixa-o assustado, e ele pode reagir agressivamente, atacar, ou tentar fugir.
Em movimento
O gado possui um movimento natural de caminhar em círculo. Assim que você entra em um curral os animais formam um círculo em volta de você e o encaram. Assim que você anda pelo curral eles irão circular em torno de você. Instalações em curva tiram vantagem desta característica.
Instinto social
Bovinos são animais sociais, e podem tornar-se muito agitados e agressivos quando são separados do rebanho – isolamento é um grande fator de estresse. Evite trabalhar um animal sozinho.
Grupos de animais que mantêm contato corporal permanecem calmos. Na inseminação artificial uma vaca / novilha agitada pode acalmar-se se estiver em contato com um animal calmo.
“Zona de fuga” e “ponto de equilíbrio”
A eficiência do manejo é diretamente ligada ao entendimento destes princípios. Mesmo sem o conhecimento da “teoria” dos dois princípios, todas pessoas que trabalham com bovinos, de alguma maneira os utilizam.
“Zona de fuga” é o espaço individual de cada animal que delimita a distância (“distância de fuga”) que ele se mantêm de uma pessoa – ou predador. Quando pressionamos no limite da zona de fuga do animal, este se afasta. Penetração acentuada na zona de fuga pode causar pânico.
O tamanho e formato desta área são dinâmicos, e se alteram continuamente devido a diversos fatores internos e externos e suas interações: genética, experiências prévias, o ambiente físico e biológico, a maneira como uma pessoa se aproxima etc.
Por exemplo, animais muito mansos se deixam tocar normalmente – distância de fuga zero -, mas se estiverem assustados por qualquer motivo (ex muita agitação em volta, cães, ambientes estranhos), a distância de fuga se fará presente.
O ponto de equilíbrio localiza-se na “ombro” (pá, paleta etc) do bovino. Se você pressionar por atrás do ponto de balanço o animal moverá para frente. Se pressionar além do ponto de balanço o animal recuará.
Manejo do gado
O mais importante, e mais difícil, na busca de um sistema de manejo racional é: mudança de atitude. Não usaremos mais a força bruta para conduzir o gado. Sabendo como o bovino se comporta, ao invés de obrigá-lo a fazer o que queremos, vamos deixar que ele faça o que queremos.
Para maior eficiência e facilidade no trabalho, é pré-requisito que o gado esteja o mais tranqüilo possível, e assim também atingirmos os objetivos propostos. E nós somos os responsáveis por esta tranqüilidade dos animais através de nossa forma de trabalho.
Seja dentro do curral ou em pasto aberto, a condução dos bovinos é uma questão de posicionamento e pressão. Não devemos nunca pressionar diretamente por trás, podemos nos movimentar nesta posição, mas sem pressionar demais. Se estivermos nesta posição, é interessante nos movimentarmos em um sentido de “vai e vem”, como que fazendo um “zig-zag”, em uma linha perpendicular à direção que queremos conduzir os animais. Em qualquer situação, a aproximação deve ser cuidadosa, por exemplo, nunca chegando diretamente de frente aos animais.
Se pressionarmos além do limite (de qualquer posição), entrando muito dentro da zona de fuga, os animais se afastarão rapidamente e poderão mesmo entrar em pânico caso estejam sem opções de fuga. Quanto mais agressivo o manejo, mais brusca será a fuga. Portanto, devemos sempre trabalhar na chamada “zona de pressão”, que se localiza ao redor da zona fuga. Estando dentro desta área de pressão, trabalhando no limite da zona de fuga, acompanhando o movimento do gado e posicionando-nos corretamente, podemos levar os animais para onde quisermos, sem correria e estresse dos mesmos.
Um bom posicionamento para manejar o gado é locomovendo-nos paralelos a este. Mas sempre com cuidado em relação ao ponto de equilíbrio e à reação de cada individuo no rebanho, alterando nossa posição e velocidade em função destes.
Não existem distâncias e posicionamentos exatos para se trabalhar, devemos observar os animais e agir conforme a reação deles. Por exemplo, se o nosso ângulo de aproximação levar os animais a recuarem ou se afastarem mais rapidamente de nós, devemos recuar imediatamente, mudar o nosso posicionamento e pressionar novamente. Se eles virarem a cabeça para nos olhar ou começarem a nos rodear (nos manter a vista), significa que estamos colocando muita pressão.
Instalações
O curral de manejo é o ponto central no trabalho com bovinos em uma fazenda. E o mesmo também pode ser planejado “racionalmente”, aproveitando-se do comportamento dos bovinos para um fluxo mais fácil e rápido dentro das instalações.
No entanto, não existe o curral perfeito, que atende a todas as situações de trabalho da melhor forma possível. Todos currais têm características mais, ou menos, eficientes. O mais importante é que atenda bem às principais necessidades da fazenda (ou retiro)
Logicamente, o planejamento e montagem da instalação de manejo podem demandar um valor significativo de investimento. Contudo, é um investimento obrigatório, e consequentemente devemos fazê-lo da melhor maneira. Se necessário se gastar um pouco mais para construir uma instalação de melhor qualidade, o custo-benefício é enorme, lembrando o tempo de vida útil de um bom curral (pelo menos 25 anos) para sua amortização, e o mais importante: as vantagens de um curral bem planejado. Alguns componentes interessantes:
– ligação entre as divisões, como um “corredor de circulação” ou apartadouro tipo “ovo”;
– seringa em curva, com uma porteira controlando o espaço da seringa;
– tronco coletivo em curva: os animais seguem como se estivessem voltando para onde saíram, e não vêm o final do tronco – não refugam;
– cercas inteiriças em alguns pontos críticos: os animais não se distraem com movimento (gente, gado etc) do outro lado;
– passarela ao longo da seringa, tronco coletivo e algumas cercas;
– embarcadouro em degraus (menos escorregadio quando molhado ou sujo) mais plataforma na altura do caminhão;
– tronco de contenção conjugado com balança eletrônica;
– uso de tronco próprio para IA (e diagnóstico de gestação);
– boa manutenção sempre, devemos evitar acidentes – sempre supervisionar o curral antes de iniciar qualquer trabalho;
Como em relação à lida com o gado, não existem receitas de bolo, os melhores conselhos para alguém que vai fazer um novo curral são: observar diferentes instalações, planejar em função de suas reais necessidades, desenhar suas idéias, discutir com outras pessoas do ramo. Existem diversos princípios que podem ser adotados em diferentes situações, mas as medidas e dimensões recomendadas devem ser sempre seguidas.
Fundamental ressaltar que, para a adoção de um manejo racional, não precisamos obrigatoriamente construir um novo curral, caso o nosso não esteja dentro dos princípios preconizados. Com algumas modificações de baixo custo, mas bem planejadas, qualquer curral de difícil manejo (devido à instalação!) pode ser melhorado substancialmente.
Algumas dicas
– Planeje seus procedimentos de manejo: manejo geral; manejo no curral; manejo pré-abate.
– Selecione os bovinos de sua fazenda para temperamento, como faz normalmente para outras características produtivas.
– Mantenha o gado familiarizado com as pessoas e diferentes tipos de manejo (a cavalo ou a pé).
– Tenha bastante cuidado com o manejo dos bezerros na desmama, programe um “treinamento” de curral.
– Todo manejo tem que ser feito silenciosamente e com calma, seja paciente.
– Tenha um cuidado especial com o embarcadouro. Todo seu esforço na produção de um bovino com uma carcaça de boa qualidade pode ser perdido em segundos.
– Elimine o uso de ferrões.
– O gado deve sair calmamente do curral para o pasto.
– O manejo adequado do gado deve ocorrer desde o momento em que nascem. Para qualquer categoria a primeira experiência em um curral deve ser o mais tranqüila possível.
Conclusão
Em um curral bem planejado, sendo utilizado dentro dos princípios de manejo racional, duas pessoas fazem qualquer trabalho, durante o dia inteiro, com um excelente fluxo dos animais, sem estresse e com um risco mínimo de acidentes. E o mesmo se refere à lida do gado à pasto, onde uma pessoa sozinha tem condições de conduzir eficientemente qualquer rebanho no sistema de lida racional.
Os requisitos mais importantes para um bom manejo: calma, observação e bom-senso.
CERCAR – Instalações & Manejo de Bovinos
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O assunto tratado é de extrema importância, pois tudo se baseia no comportamento animal. Há mais de 15 anos tenho estudado as publicações sobre este assunto, em livros e revistas especializadas, e, após um longo e demorado estudo, construí um curral de manejo em minha propriedade rural (Fazenda Cambuí), no município de Bom Despacho-MG.
Estou incluindo nesta correspondência, as principais referências bibliográficas sobre o manejo e construções rurais adequadas que usei. Há 25 anos Temple Grandin publica artigos sobre este assunto, e somente agora alguns Brasileiros estão se interessando pelo assunto, o que já estava passando da hora.
São as seguintes as minhas sugestões de leitura:
Livestock Handling and Transport; edited by Temple Grandin, CAB International, 1993
Corrals for Handling Beef Cattle; Alberta Agriculture, Food and Rural Development, 1993 ISBN 0-7732-6126-5
Modern Corral Design; Agricultural Engineering, North Dakota State University
Beef Cattle Behavior Handling and Facilities Design; Grandin T, Colorado State University at Fort Collins, 2000
One Man Cattleyards; Kersten J, Stockyard System, Queensland, Australia
Beef Cattle Science; Ensminger M E, Perry R C, Interstate Publishers, Inc.;
1997
Intensive Grazing Management-Forage, Animals, Men, Profit- Smith B, Leung P, Love G; Library of Congress Catalog number 86-81674
Estou aqui colocando a minha propriedade à disposição de todos aqueles que se interessem em observar como se constrói e como se usa um curral baseado no comportamento animal.
Ótimo assunto. Tenho procurado ler todas as publicações que são oferecidas sobre o tema e participado de alguns seminários. Precisamos conscientizar os produtores, treinar e aculturar os nossos funcionários da forma correta de lidar com os animais. Mostrar a eles, os prejuízos que temos devido ao manejo inadequado.