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22 de janeiro de 2008

Mapa busca recuperação de status sanitário junto a OIE

Técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) viajaram, esta semana, à França para pleitear, junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a recuperação do status sanitário internacional de 11 estados brasileiros e do Distrito Federal como zona livre de febre aftosa com vacinação.

Técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) viajaram, esta semana, à França para pleitear, junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a recuperação do status sanitário internacional de 11 estados brasileiros e do Distrito Federal como zona livre de febre aftosa com vacinação.

Os técnicos vão apresentar ao grupo ad hoc da OIE relatório detalhado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que demonstra a ausência de circulação do vírus da febre aftosa nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Tocantins, Bahia, Sergipe e no Distrito Federal.

O grupo ad hoc da OIE avaliará a consistência técnica-científica do relatório preparado pela SDA antes de remetê-lo ao comitê científico da referida organização. Em fevereiro, o comitê se reúne para deliberar sobre o pleito brasileiro. “Nós estamos seguros de que o trabalho foi realizado a contento. Com o reconhecimento que nós esperamos obter da OIE, o Brasil terá cerca de 90% do rebanho bovino do país como livre de aftosa com vacinação”, disse o diretor interino do Departamento de Saúde Animal da SDA, Guilherme Marques.

As informações são do Mapa.

0 Comments

  1. Eduardo Miori disse:

    No exato momento em que técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária iniciavam sua importantíssima viagem à França, o jornal “O Estado de São Paulo” publicava na sua edição de domingo 20/01 extensa reportagem sobre supostas falhas no controle de movimentação de animais na fronteira com o Paraguai.

    Estranha reportagem esta, já que apresentava, não análise rigorosa de fatos e entrevista com autoridades e especialistas, mas sim uma foto de um bezerro solto em estrada e “fiscais” fazendo churrasquinho como se isto fosse prova inconteste da iminência de um surto apocalíptico de febre aftosa.

    Nenhuma palavra sobre as oganizações existentes de defesa agropecuária, sobre as medidas já tomadas a partir da última crise e sobre a inexistência de ocorrência de focos desde então.

    Já não é a primeira vez que este jornal publica bobagens sobre a pecuária brasileira. Há pouco tempo seu correspondente em Genebra, Jamil Chade, fez um escarcéu com o manjado vídeo cheio de mentiras sobre o Brasil produzido pela Federação Irlandesa de Pecuaristas.

    Mas evidentemente não mencionou nada sobre o foco de febre aftosa em Surrey, a poucos quilômetros de Londres, por acaso bem mais perto de Genebra do que do sul do Mato Grosso do Sul.

    Estranho também porque o jornal tem seu suplemento agropecuário que não é consultado em matérias deste tipo, não as menciona em suas edições e nem mesmo trata do tema segurança sanitária com tanto destaque.

    Muito estranho.

    Parece que o objetivo da reportagem é assustar alguém.

    Se o alvo formos nós produtores acho melhor eles desistirem. Nós também já fomos vacinados.

    Mesmo com dificuldades, estamos cumprindo nossa parte com correção e responsabilidade tanto nos aspectos sanitários, como em investimentos em rastreabilidade e certificação e principalmente em comunicação através de associações e meios de grande efetividade e alcance como o BeefPoint.

    Está cada vez mais difícil provocar estouro da boiada com mentiras e falsas crises.

    O preço da arroba cada vez mais depende da qualidade do produto e da velha lei da oferta e procura. O resto é fumaça.

    Vamos permanecer atentos e unidos contra os detratores de sempre.