A decisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) de antecipar a classificação do Circuito Pecuário Norte como área livre de febre aftosa com vacinação abre novas possibilidades de negócios para o setor. E o país inteiro ganha com a decisão porque o porto de Santarém, no Pará, é o caminho mais curto para as exportações de carne no Centro-Oeste com destino ao Hemisfério Norte, via hidrovias dos rios Araguaia, Tocantins e Negro, que atualmente não podem ser utilizadas por que a região ainda é classificada como risco desconhecido.
Rondônia já está realizando a sorologia no rebanho de oito milhões de cabeças. O pedido para liberação do estado como área livre de aftosa com vacinação será feito em outubro, junto com o pedido de área livre da doença sem vacinação para o Rio Grande do Sul, durante a reunião do Centro Panamericano de Febre Aftosa (Panaftosa), que ocorre no Brasil.
Com isso, em 2003, serão mais de 130 milhões de cabeças de gado livres da aftosa em todo o país. No Pará, os técnicos estão contabilizando o rebanho e avaliando as condições de combate à doença, a expectativa é que existam, pelo menos, 16 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos no Estado. O Acre é o que está mais atrasado na região. No dia cinco de setembro, o Mapa realiza uma reunião com produtores e governos estaduais para incrementar o programa de combate à febre aftosa nos estados do Nordeste.
Fonte: Clic RBS/Agrol (por Leandro de Souza), adaptado por Equipe BeefPoint