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MAPA: ractopamina será aceita com limite máximo

A Comissão Alimentar do Codex (CAC, sigla em inglês) concluiu por meio de pesquisas científicas realizadas pelo Comitê Conjunto de Especialistas sobre Aditivos Alimentícios da FAO/OMS (Jecfa, sigla em inglês) que a utilização da ractopamina não tem impacto sobre a saúde dos consumidores.

Os exportadores brasileiros de carne suína e bovina poderão comercializar músculos, gordura, rins e fígados dentro dos limites máximos para o uso da ractopamina – substância que estimula o ganho de peso dos animais e reduz custos de produção – para todos os países do mundo. A decisão foi anunciada durante a reunião do Codex Alimentarius, órgão que estabelece os padrões de qualidade dos alimentos em nível internacional, no dia 5 de julho.

A Comissão Alimentar do Codex (CAC, sigla em inglês) concluiu por meio de pesquisas científicas realizadas pelo Comitê Conjunto de Especialistas sobre Aditivos Alimentícios da FAO/OMS (Jecfa, sigla em inglês) que a utilização da ractopamina não tem impacto sobre a saúde dos consumidores. No Brasil, o emprego da substância na criação de suínos já era permitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) há 10 anos. Em confinamento de bovinos, a aplicação foi autorizada em 2011.

Os Estados Unidos também permitem a mistura de ractopamina na ração dos suínos e bovinos, mas na União Europeia e na China, grandes importadores de carne, ela é proibida. Com a determinação, um país importador não pode proibir a entrada da carne que contenha a substância dentro dos padrões autorizados.

O Codex deverá publicar a decisão formalmente nos próximos dias por meio do relatório da reunião. Imediatamente após a publicação, os novos índices permitidos serão atualizados no Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), responsável pelo monitoramento da quantidade de resíduos de produtos veterinários aplicados nos alimentos.

Fonte: MAPA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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