A Marfrig Alimentos enviou comunicado ontem dizendo que "conversa com participantes de sua indústria e outros agentes de mercado sobre potenciais boas oportunidades de negócio, inclusive com a Bertin S.A" e que "não existe qualquer acordo fora do curso comercial normal de negócios firmado entre a Marfrig e a Bertin S.A. ou qualquer outra empresa do setor de alimentos".
A Marfrig Alimentos enviou comunicado ontem dizendo que “conversa com participantes de sua indústria e outros agentes de mercado sobre potenciais boas oportunidades de negócio, inclusive com a Bertin S.A” e que “não existe qualquer acordo fora do curso comercial normal de negócios firmado entre a Marfrig e a Bertin S.A. ou qualquer outra empresa do setor de alimentos”.
O comunicado, uma resposta à reportagem do Valor informando sobre conversações entre as duas empresas para possível fusão, não explica o que seriam “boas oportunidades de negócio” nem o que seria “curso comercial normal de negócios”. Mas diz que “a divulgação extemporânea de eventuais discussões preliminares poderia prejudicar interesse legítimo da Marfrig Alimentos, sendo que, até este momento, esta informação foi tratada em caráter confidencial (…)”.
Para analistas, a consolidação do setor de carnes está no horizonte. Em relatório intitulado “Marfrig – pronto para a consolidação?”, divulgado ontem, o Credit Suisse afirma que o alto nível de endividamento das indústrias de proteínas animais está levando o setor para o caminho da consolidação.
O relatório diz que um dos principais desafios para essa consolidação é encontrar uma equação apropriada que equilibre suas participações acionárias no eventual novo ativo e estabelecer um conjunto adequado de práticas de governança corporativa que assegurem simetrias entre as diferentes partes no conselho de administração.
Segundo o Credit Suisse, isso não é impossível, mas não seria fácil alinhar interesses. “Em nossa visão, o cenário mais provável seria ter apenas um grupo controlador no conselho de administração, o que reduz o risco de mal gerenciamento. Nas atuais circunstâncias, com o endividamento da Bertin em níveis altos, acreditamos que a Marfrig teria maior poder de barganha para negociar e assumir o controle da companhia resultante”.
Para os analistas do banco, qualquer acordo teria de ser fundamentado com novas ações ou por meio de troca de papéis. Além disso, a BNDESPar poderia ter papel importante no financiamento desses acordos com aumentos de capital.
As informações são do jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
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O que acontecerá se relamente as duas empresas se fundirem? Mudara o nome? Acerto de pessoal? Ou apenas o que tem mais dinheiro sairá ganhando?
Queremos saber ? ?
O grupo Bertim s/a esta abrindo nova planta em diamantino MT, proximo de la o Marfrig Group tem uma planta em Tangara da Serra . Será que o mesmo se sente ameaçado ?
O que acha ?
att