O conselho de administração da Marfrig aprovou nesta quinta-feira (29/2) a oferta de R$ 1,875 bilhão em certificados de recebíveis do agronegócio (CRA) lastreados em debêntures com o mesmo valor.
A captação será usada para a compra de bovinos até a data de vencimento dos certificados. Por vedação legal, não poderão ser feitas aquisições de animais de partes relacionadas, como do controlador Marcos Molina, um dos maiores pecuaristas do Brasil.
A emissão dos CRAs será feita em até três séries, e o valor da primeira série será de até R$ 450 milhões. Não foram definidos valores mínimos nem máximos para as segunda e terceira séries.
O valor mínimo de emissão das debêntures será de R$ 1,5 bilhão. Se a demanda pelos CRAs for menor, o valor dos CRAs será ajustado.
Para a emissão de primeira série, o prazo de emissão será de cinco anos, com taxa máxima CDI+0,95%; para a segunda série, o prazo da emissão será de sete anos com taxa máxima CDI+0,85%; para a terceira série, o prazo será de dez anos, sendo que a taxa máxima deverá ser IPCA+0,95% ou 6,6%. As taxas ainda serão definidas em bookbuilding.
A Ecoagro será a securitizadora da emissão de CRA, e a assessoria financeira será do J. Safra.
Fonte: Globo Rural.